Teresina, 4 de fevereiro de 2025
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STF nega inclusão de Tarcísio de Freitas em inquérito por suposta tentativa de golpe

Decisão de Alexandre de Moraes não acolhe pedido da bancada feminina do PSOL.
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Foto: Pablo Jacob / Governo de SP

Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (3) pelo arquivamento de um pedido que visava a inclusão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no inquérito relacionado a uma suposta tentativa de golpe durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido foi formulado pela bancada feminina do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo, partido que se posiciona na oposição ao governador.

A manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, respaldou a decisão de Moraes. No mês passado, Gonet havia sugerido a rejeição do pedido de investigação, ressaltando a ausência de evidências que indicassem a participação de Tarcísio nos eventos da reunião que gerou polêmica.

PSOL pediu a investigação contra Tarcísio de Freitas

A solicitação da bancada do PSOL foi fundamentada em um relatório da Polícia Federal que indicava a presença de Tarcísio no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022, data em que ocorreu uma reunião a respeito da chamada “minuta do golpe”. Esse documento, segundo relatos, propunha um decreto que buscava impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República afirmou que a presença do governador no Alvorada já era de conhecimento do ministro Moraes. Além disso, a PGR argumentou que a bancada do PSOL não apresentou novas evidências que pudessem comprovar uma participação efetiva de Tarcísio de Freitas na citada reunião ou em atividades que visassem a desestabilização do processo democrático.

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Ministro Alexandre de Moraes. Foto: Gustavo Moreno/STF

Com o arquivamento, o STF reforça a necessidade de provas substanciais para a instauração de investigações desse tipo, ao mesmo tempo em que destaca a cautela em tratar de acusações que podem ter implicações políticas significativas. A decisão é um marco em um momento em que o Brasil ainda analisa os desdobramentos da recente crise política e as tentativas de desconstruir a legitimidade dos processos eleitorais.

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