Brasília – A partir deste sábado, 1º de fevereiro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seus ministros e os parlamentares do Congresso Nacional terão um novo aumento salarial, passando a receber R$ 46.366,19 por mês. O reajuste representa um acréscimo de 5,36% em relação ao valor pago até janeiro e corresponde a mais de 30 vezes o salário mínimo vigente.
O aumento faz parte de um escalonamento aprovado pelo Congresso em dezembro de 2022, que estabeleceu reajustes gradativos em quatro etapas, aplicados em janeiro e abril de 2023, fevereiro de 2024 e, agora, fevereiro de 2025.
Histórico dos reajustes
Desde que a proposta foi sancionada, os salários das autoridades federais tiveram os seguintes aumentos:
- Janeiro de 2023: R$ 39.293,32
- Abril de 2023: R$ 41.650,92
- Fevereiro de 2024: R$ 44.008,52
- Fevereiro de 2025: R$ 46.366,19
A medida equiparou os vencimentos do presidente da República, do vice, dos ministros e dos parlamentares aos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que também foram contemplados pelo reajuste.
Impacto no Judiciário
Os ministros do STF e o procurador-geral da República também passarão a receber R$ 46.366,19 mensais. Esse valor serve como teto salarial para toda a administração pública, ou seja, nenhum servidor pode ganhar mais do que essa quantia, salvo em casos de verbas indenizatórias.
Até dezembro de 2022, os magistrados da Suprema Corte recebiam R$ 39.293,32. Com o reajuste escalonado, o aumento total foi de 18%.
Reajuste dos parlamentares e do Executivo
Antes da aprovação da medida, em 2022, os parlamentares do Congresso Nacional recebiam R$ 33.763,00 por mês. Com os reajustes sucessivos, terão um aumento acumulado de 37%.
Já os salários do presidente da República, do vice e dos ministros do Executivo eram de R$ 30.934,70 antes da aprovação do projeto, resultando em um reajuste total de aproximadamente 50%.
O aumento desperta debates sobre sua compatibilidade com a realidade econômica do país, especialmente em um momento em que o governo discute a necessidade de contenção de gastos públicos.