Teresina, 30 de janeiro de 2025
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Uso excessivo de celular pode prejudicar saúde física e mental, apontam estudos

O tempo prolongado em frente às telas pode gerar problemas que vão desde dores musculares até transtornos de ansiedade e depressão.
Uso excessivo de celular pode provocar danos à saúde.
Estudos apontam risco para a saúde do uso excessivo de celulares. Foto: Diário do Povo

Diversos estudos científicos têm demonstrado que o uso excessivo de celular pode trazer uma série de impactos negativos à saúde, tanto física quanto mental. Embora os dispositivos sejam ferramentas indispensáveis na vida moderna, o tempo prolongado em frente às telas pode gerar problemas que vão desde dores musculares até transtornos de ansiedade e depressão.

Impactos na saúde física do uso excessivo de celular

  1. Problemas oculares: A exposição constante à luz azul emitida pelas telas está associada a fadiga visual, síndrome do olho seco e distúrbios no sono. O uso prolongado do celular também pode causar irritação ocular e, em casos mais graves, inflamações e infecções nos olhos.
  2. Dores musculares e má postura: Condições como a “whatsappinite” — inflamação nos tendões causada por movimentos repetitivos ao digitar — e o “pescoço de texto” são comuns entre usuários frequentes de celulares. A má postura ao usar o aparelho pode levar a dores crônicas no pescoço e nas costas, além de aumentar o risco de hérnias de disco.
  3. Sedentarismo: O tempo excessivo em frente às telas está relacionado a um estilo de vida sedentário, contribuindo para obesidade e doenças crônicas. Crianças e adolescentes, que passam longas horas jogando ou nas redes sociais, estão particularmente vulneráveis a esses problemas.

Impactos na saúde mental da hiperconectividade

  1. Ansiedade e depressão: O uso prolongado de celulares, especialmente para acessar redes sociais, está ligado a um aumento nos níveis de ansiedade e depressão. A pressão por validação social e a exposição constante a conteúdos estressantes podem agravar esses sintomas.
  2. Diminuição da concentração: Estudos apontam que o uso constante do celular prejudica a capacidade de foco e atenção, tornando as pessoas mais propensas a distrações e menos eficazes na realização de tarefas. Pesquisadores da Universidade de Waterloo identificaram um fenômeno chamado “preguiça mental”, onde os usuários se tornam dependentes do celular para resolver problemas simples.
  3. Prejuízos no desenvolvimento cognitivo infantil: Em crianças, o uso excessivo de celulares está associado a dificuldades de aprendizado e ao aumento do risco de transtornos como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Pesquisas também indicam que o uso frequente do celular por mulheres grávidas pode influenciar negativamente o desenvolvimento cognitivo dos bebês.

O que os especialistas recomendam fazer

Embora os celulares sejam ferramentas úteis e indispensáveis, os especialistas recomendam práticas que minimizem seus impactos negativos do uso em excesso do celular. Entre as estratégias estão o uso de filtros de luz azul, a realização de pausas regulares para alongamentos e a limitação do tempo de tela, especialmente para crianças e adolescentes.

Os resultados desses estudos demonstram a importância de um uso consciente da tecnologia, equilibrando os benefícios com o cuidado à saúde física e mental.

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