Teresina, 30 de janeiro de 2025
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Tem laranja azeda no Planalto, coma outra fruta!

Enquanto o preço dos alimentos dispara, o governo Lula manda trocar de fruta. Uma amostra do improviso patético que assola nosso cardápio político
Declaração de Rui Costa sobre preço dos alimentos: "Troque a laranja por outra Fruta". Foto: Diário do Povo

O governo Lula, aquele que prometeu maravilhas e se perdeu no labirinto inflacionário, agora resolve sair pela tangente com a pérola: “Se o preço da laranja subiu, mude de fruta.” Francamente, é como se dissessem ao brasileiro: “Passe fome, mas passe calado.” Mesmo quem não entende nada de macroeconomia percebe a grosseria do recado.

Depois do fiasco de “intervenção nos preços” dos alimentos, Rui Costa dá um passo atrás e anuncia, sem corar, que a solução é simples: troque laranja por outra fruta mais barata. Seria cômico se não fosse trágico. Onde já se viu um governo que não consegue nem esconder a improdutividade das lavouras, muito menos controlar a disparada de preços, se limitar a dizer: “mude seus hábitos.”

É a mesma ladainha de sempre: culpa-se uma “doença na plantação” aqui, um problema internacional acolá, e pronto—o governo livra a cara. E quem paga o pato (ou a laranja cara) é o consumidor, que já está farto de escorregar na casca das promessas fantasiosas. Nem se fala mais em política agrícola eficiente, subsídios pontuais ou incentivos à produção. O mantra é “mude seu cardápio.”

Difícil não rir (ou chorar) quando lembramos que falamos de um governo que se proclamava paladino dos pobres, que agora aperta o botão do “dane-se” e sugere que, caso você não possa pagar R$ 10 num quilo de laranja, opte por limão. É o retrato exato da frustração dos brasileiros: um Planalto que não apenas falha em resolver a crise de preços, mas também sacode a poeira da incompetência com recomendações descabidas, dignas de um stand-up político de quinta categoria.

No fim das contas, o recado é claro: enquanto os preços sobem feito balão de São João, o palácio se afoga nas próprias contradições. E nós, os mortais, ficamos com o conselho do “mestre” do dia: “Não gostou? Coma outra fruta!” Bela forma de governar.

Veja na íntegra o que disse Rui Costa

“Por exemplo, a laranja. A laranja, vários jornalistas econômicos já fizeram uma tese reportando a diminuição drástica de produção nos Estados Unidos, que é um dos maiores produtores do mundo, em função de doenças na plantação. Nós tivemos também redução aqui no Brasil, em São Paulo, que é um dos maiores produtores do Brasil, também em função de doença. Então, o preço internacional está tão caro quanto aqui. O que é que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta. Então, porque não adianta você baixar a alíquota, porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro.”

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