Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação.
GDPR
Teresina, 21 de janeiro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.

Meta se explica ao Governo Brasileiro sobre fim de checagem e flexibilização de moderação

Meta responde ao Governo Brasileiro sobre mudanças em checagem e moderação de conteúdo
Meta e Big Techs dominam a comunicação no Brasil

Relacionado

Brasília – A Meta, gigante da tecnologia liderada por Mark Zuckerberg, enviou ao governo brasileiro uma manifestação oficial explicando mudanças recentes em suas políticas de moderação de conteúdo. O documento, remetido diretamente da ede da empresa nos Estados Unidos, foi apresentado em inglês e português, adotando um tom mais conciliador do que as declarações públicas do CEO.

Mudanças polêmicas da Meta e alinhamento político

As alterações incluem o fim do sistema de checagem de fake news por empresas parceiras e profissionais, além de permitir ofensas e agressões direcionadas a mulheres, imigrantes e à comunidade LGBTQIA+, sem respaldo científico. A decisão representa um alinhamento inédito com o próximo presidente americano, Donald Trump, conhecido por suas críticas às big techs e à moderação de conteúdo nas redes.

De acordo com uma fonte com acesso ao documento, a Meta suavizou o discurso ao se dirigir ao governo brasileiro, buscando minimizar a repercussão negativa das mudanças e evitar possíveis sanções.

Repercussão e resposta do governo brasileiro

O governo brasileiro, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) e outros órgãos como o Ministério da Justiça, está avaliando que medidas adotar diante das mudanças. A Meta havia anteriormente defendido perante o Supremo Tribunal Federal (STF) a eficácia de suas políticas de checagem de fatos como uma ferramenta essencial no combate à desinformação, discurso de ódio e crimes no ambiente digital. Agora, a empresa precisa justificar a decisão de abandonar essa estratégia.

Um dos possíveis desdobramentos é a provocação judicial no STF, exigindo que a Meta explique os motivos que levaram ao desmonte de seu sistema de moderação. A AGU já levantou argumentos apresentados pela empresa no julgamento do Marco Civil da Internet, em que a Meta destacava sua responsabilidade na proteção dos usuários contra conteúdos nocivos.

As mudanças anunciadas pela Meta têm potencial para afetar profundamente o ambiente digital no Brasil, onde plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp desempenham papéis cruciais na disseminação de informações.

PUBLICIDADE