Teresina, 8 de janeiro de 2025
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Polícia descarta doadores como suspeitos em caso de envenenamento por raticida em Parnaíba

Investigação de envenenamento por raticida em Parnaíba, Piauí.
Carro do IM durante remoção do corpo da vítima. Foto: Cidade Verde

Parnaíba, Piauí – A morte de duas pessoas da mesma família, incluindo Igno Davi Silva, de apenas 1 ano e 8 meses, revelou um possível caso de envenenamento por raticida que abalou a cidade de Parnaíba. A tragédia ocorreu após um almoço no dia 1º de janeiro, consumido por nove membros da família.

Diante da gravidade do caso, a Polícia Civil do Piauí já descartou como suspeitos o casal que havia doado peixes à família para a refeição. Segundo o delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios de Parnaíba, não há indícios de que os alimentos doados tenham relação com a contaminação que resultou nas mortes.

Arroz preparado na véspera é foco da investigação

Os investigadores concentram agora sua análise no arroz utilizado na refeição, que foi preparado na noite do dia 31 de dezembro. Um sobrevivente relatou em depoimento que, durante o preparo da comida, nenhuma pessoa de fora do núcleo familiar teve acesso à residência, o que reforça a hipótese de contaminação dentro da casa.

Exames periciais seguem em andamento para determinar a origem do envenenamento. A substância suspeita é o raticida, conhecido por ser altamente tóxico, e que já havia causado mortes na mesma família em um incidente anterior.

Continuidade das investigações do caso de envenenamento em Parnaíba

Com as informações preliminares, a polícia busca entender se o envenenamento atual tem ligação com o episódio ocorrido em 2024, no qual dois filhos de Francisca Maria da Silva, mãe de Igno Davi, faleceram após ingerirem cajus contaminados com raticida. Na época, uma vizinha foi presa por envolvimento no crime.

As autoridades esperam que os resultados dos exames laboratoriais ofereçam mais detalhes para desvendar o caso e esclarecer as circunstâncias dessa nova tragédia.

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