Na última segunda-feira (16), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou em uma coletiva de imprensa sobre a presença de drones não identificados nos céus de diversas regiões do país. O republicano afirmou que o governo americano sabe do que se trata, mas optou por manter silêncio sobre o tema, levantando ainda mais especulações.
“Nossa militar sabe de onde eles decolaram. Se é de uma garagem, eles conseguem ir até essa garagem. Eles sabem de onde veio e para onde foi,” afirmou Trump.
O presidente eleito sugeriu que as autoridades americanas preferem não revelar as informações disponíveis: “Por alguma razão, eles não querem comentar, e acho que seria melhor explicar o que é isso.”
Quando questionado sobre se os drones representam uma ameaça externa, Trump descartou essa hipótese, dizendo que não acredita que sejam inimigos. “Se fosse o inimigo, eles já teriam divulgado e lidado com isso, mesmo que fosse tarde. Mas algo estranho está acontecendo,” acrescentou.
Suspense e silêncio do governo
Durante a coletiva, Trump foi pressionado a comentar se havia recebido relatórios de inteligência a respeito dos objetos voadores. O presidente foi evasivo, respondendo apenas: “Eu não quero comentar sobre isso.”
Trump mencionou que os drones também foram avistados próximos a Bedminster, local onde o presidente possui uma residência. Ele sugeriu que a situação o fez reconsiderar planos pessoais: “Decidi cancelar minha viagem.”
Repercussões
A fala de Trump provocou inquietação pública e amplificou o mistério em torno do fenômeno. A falta de explicações concretas, aliada às declarações do presidente eleito, levantou especulações sobre a origem e o propósito dos drones. O caso adiciona mais um capítulo ao debate sobre segurança nacional e transparência do governo americano em questões delicadas.
Especialistas ainda não emitiram comentários detalhados sobre o ocorrido, mas há pressão crescente para que as autoridades forneçam esclarecimentos à população.