O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) teve três vídeos íntimos vazados neste sábado (19), situação que ele classificou como uma “exposição desnecessária” e “desagradável”. Nas gravações, Kajuru aparece em momentos íntimos com uma mulher, o que gerou grande repercussão nas redes sociais e na imprensa. Segundo o parlamentar, os vídeos datam de cerca de 20 anos, em um período em que ambos eram solteiros.
Kajuru se pronuncia e afirma que buscará justiça
Em nota enviada à imprensa, Kajuru esclareceu que o episódio ocorreu em 2007, quando ele e a mulher, que hoje está casada, não tinham compromisso. “Nós éramos solteiros nessa época. Eu não me envolvo com mulher casada”, afirmou o senador, reforçando que o caso é antigo e não deveria ser usado contra ele.
Kajuru anunciou que buscará ajuda da polícia para investigar o vazamento, levantando a hipótese de um ataque político. “Vou procurar a polícia e pedir investigação sobre esse vazamento. Investigar se foi um ataque político para me desmoralizar”, declarou.
Divulgar vídeos íntimos é crime
O caso de Kajuru reforça a importância das leis que protegem a privacidade. Divulgar vídeos íntimos sem o consentimento das pessoas envolvidas é crime no Brasil, previsto no artigo 218-C do Código Penal. A pena para essa infração pode variar de 1 a 5 anos de prisão, além de gerar possíveis processos de indenização por danos morais.
Repercussão nas redes sociais
O senador também se manifestou na rede social “X” (antigo Twitter), onde esclareceu detalhes sobre o caso e a cronologia dos fatos, reforçando que tudo aconteceu entre 2007 e 2009. “A mulher seríssima, solteira e tinha feito meu divórcio em 2002!!!”, escreveu Kajuru, em resposta a uma matéria publicada pelo portal Metrópoles.
O vazamento dos vídeos íntimos de Kajuru reacende o debate sobre crimes cibernéticos e a divulgação não consensual de conteúdos íntimos, além de levantar questões sobre o uso de situações pessoais para ataques de natureza política.