O governador do Piauí, Rafael Fonteles, anunciou nesta segunda-feira (31) sua posição em relação à escolha do candidato a prefeito de Teresina pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo ele, as pesquisas eleitorais devem ser o critério principal para determinar o nome do partido na corrida pela Prefeitura de Teresina em 2024.
Em suas palavras, Fonteles enfatizou: “Irá prevalecer sobretudo o critério das pesquisas eleitorais, como acho que deve ser no Piauí inteiro, no Brasil inteiro. O PT tem que saber captar o sentimento da população, estar em sintonia com o povo, para fazer essa escolha sintonizada com a população, respeitando os princípios do partido, como sempre, mas não podemos abrir mão de escolher candidatos ou candidatas que estejam na preferência do eleitorado”.
Atualmente, dois pré-candidatos do PT disputam a indicação do partido: os deputados estaduais Franzé Silva, presidente da Alepi, e Fábio Novo, líder do governo na casa.
Franzé Silva reuniu forte apoio partidário, com pelo menos seis partidos anunciando respaldo à sua pré-candidatura. Contudo, apesar de contar com menos adesões, Fábio Novo se mantém na liderança nas últimas pesquisas publicadas, em uma disputa acirrada com Franzé.
A declaração do governador Fonteles é interpretada como um claro sinal de preferência por Fábio Novo, possivelmente influenciando a decisão dos membros do diretório do PT em Teresina. A escolha, que deve acontecer por voto em agosto, determinará o candidato oficial do partido na eleição municipal.
A posição do governador Fonteles reflete a importância da sintonia com o eleitorado e o compromisso em respeitar a vontade popular. Ao mesmo tempo, coloca em destaque a tensão entre as alianças partidárias internas e a opinião pública.
A corrida pela Prefeitura de Teresina promete ser um momento crítico para o PT no estado, e a decisão sobre o pré-candidato deve ressoar nas estratégias do partido em nível local e nacional. A ênfase nas pesquisas eleitorais como critério de seleção destaca a busca por um candidato que possa mobilizar a base eleitoral e traduzir o apoio popular em sucesso nas urnas. A decisão final, agendada para agosto, será um momento-chave na política do Piauí, com implicações potenciais para o panorama político mais amplo do Brasil.