O tenente-coronel Mauro Cid, ex-auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, se manteve em silêncio durante seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro. Preso em maio deste ano pela Polícia Federal, Cid está envolvido em um caso que investiga a alteração de cartões de vacinação e a inserção de dados falsos sobre vacinas da Covid-19. A presença do militar fardado e sob forte escolta no Congresso chamou atenção durante o depoimento.
Interrogação Silenciosa
Apesar de sua decisão de não falar durante a CPI, Mauro Cid ainda foi alvo de questionamentos pelos parlamentares presentes na sessão. Sua postura silenciosa ampliou a expectativa em torno do depoimento, que era visto como um momento chave para elucidar questões relacionadas às ações da gestão Bolsonaro durante a pandemia.
Plano de Golpe?
Um dos pontos centrais dos questionamentos é a descoberta de uma minuta em seu celular, que sugere o desenho jurídico de um possível golpe. A presença desse documento levanta questões profundas e potencialmente preocupantes sobre a extensão do papel do tenente-coronel nas atividades do governo Bolsonaro.
A postura do tenente-coronel durante o depoimento alimenta ainda mais a curiosidade e a necessidade de respostas sobre essas questões. As próximas etapas da CPI prometem ser de grande interesse público e de importância crítica para a compreensão das ações governamentais durante um dos momentos mais desafiadores da história recente do país.