Teresina, 6 de maio de 2024
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A serenidade estratégica de Esperidião Amin na CPMI do 8 de Janeiro

Ao contrário de alguns outros integrantes da CPMI, carimbados com a pecha do bolsonarismo, Esperidião Amin traz consigo uma serenidade que assusta o governo.
Esperidião Amin, político mais experiente dentre os membros da CMPI do 8 de janeiro.
Esperidião Amim: "faço minhas as palavras do presidente Lula". Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Esperidião Amin (PP) é um dos decanos do Senado Federal. Na vida pública há 48 anos, desde que assumiu a prefeitura de Florianópolis em 1975, Amin foi também governador de Santa Catarina por dois mandatos e deputado federal. Foi eleito senador pela primeira vez em 1989 e, em 1994, concorreu à Presidência da República.

Ele é um dos políticos mais experientes do Brasil e uma das vozes mais respeitadas no Senado. E é justamente Esperidião Amin que começa a abordar pontos importantes na CPMI do 8 de janeiro.

Ao contrário de alguns outros integrantes da CPMI, carimbados com a pecha do bolsonarismo, Esperidião Amin traz consigo a serenidade necessária para discutir o assunto.

E foi com essa serenidade que, esta semana, o senador tocou no ponto mais crucial para o governo na Comissão: o conhecimento prévio, por parte das instituições, dos ataques ocorridos em 8 de janeiro.

A fala de Esperidião assusta mais o governo do que os arroubos dos senadores bolsonaristas, devido à calma com que o político, no auge de seus 75 anos e 48 de vida pública, aponta as conexões perdidas dos ataques de 8 de janeiro.

Amin foi tão estratégico em suas colocações que recorreu a uma fala do presidente Lula, do dia 12 de janeiro, que ele citou na CPIM:

“Faço minhas as palavras do presidente Lula no dia 12 de janeiro, ele disse: ‘Alguém abriu a porta, não tem nenhuma porta de entrada quebrada, alguém abriu a porta'”, lembrou.

Senador Esperidião Amin na CPMI do 8 de janeiro

O senador afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sabiam previamente da possibilidade dos ataques. “O STF recebeu as mensagens, Supremo Tribunal Federal”, afirmou. A informação constaria na primeira página do relatório da ABIN, que foi liberado após um recurso interposto junto ao ministro Alexandre de Moraes.

Segundo ele, no dia 6 de janeiro, às 19 horas, dois dias antes dos ataques, além do STF e do TSE, a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e as polícias legislativas do Senado e da Câmara Federal também receberam o mesmo alerta da ABIN: “A intenção manifesta de invadir o Congresso Nacional”.

“Omissões são tão importantes e penalmente tão criminosas quanto os atos que nós vamos investigar”, concluiu o senador.

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