A próxima nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula está gerando expectativas. Com a aposentadoria da ministra Rosa Weber em setembro, a pressão para que uma mulher ocupe sua vaga é intensa, inclusive da própria Weber.
Entre as possíveis candidatas estão a desembargadora Simone Schreiber, crítica da Lava Jato, e a advogada Vera Lúcia Santana. No entanto, a corrida não está restrita às mulheres. Entre os homens que concorrem informalmente à vaga estão o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Os três candidatos masculinos acreditam que têm chances. Afinal, escolher uma mulher pode não ser um requisito para Lula. A decisão do presidente será um momento crucial para a representação feminina no mais alto tribunal do país.
Se escolher um jurista, o Supremo passa a ter apenas uma ministra na composição da corte, Cármem Lúcia. Ela só se aposenta em 2029 quando completa 75 anos.