A sucessão de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR) está gerando especulações em Brasília. O presidente Lula tem uma série de nomes cogitados para o cargo, e pode quebrar a tradição de escolher um indicado na lista tríplice.
Entre os nomes cogitados estão Paulo Gustavo Gonet Branco, vice-procurador-geral eleitoral e próximo do ministro Gilmar Mendes, do STF; Antonio Carlos Bigonha, subprocurador e ex-presidente da ANPR, conhecido por suas críticas à Lava-Jato; Carlos Frederico Santos, aliado de Aras e responsável por investigações sobre ataques golpistas no DF; Nicolao Dino, que já figurou em listas tríplices da ANPR, mas cuja escolha pode ser questionada devido à nomeação de seu irmão, Flávio Dino, para o Ministério da Justiça; Nívio de Freitas, que disputou o cargo com Aras em 2019; Carlos Alberto Carvalho de Vilhena Coelho, com experiência como procurador-chefe e procurador regional eleitoral; e Luciano Mariz Maia, que defendeu que Bolsonaro se tornasse réu por crimes de racismo e manifestação discriminatória.
Os inscritos na lista tríplice, por sua vez, incluem José Adônis, ex-coordenador do grupo de trabalho da Lava-Jato na PGR; Luiza Frischeisen, ex-coordenadora da Câmara Criminal da PGR e crítica da gestão de Aras; e Mario Bonsaglia, também crítico de Aras e com experiência na área criminal.