Teresina, 26 de julho de 2024
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Aumento recorde de inadimplência e falências revela crise econômica profunda no Brasil

A soma das dívidas também atingiu um patamar recorde de R$ 117,5 bilhões. Empresas brasileiras estavam inadimplentes chega a mais de seis milhões. Este é o maior número para abril desde o início da série histórica em 2016.
No mês passado, um número recorde de 6.512.731 empresas brasileiras estavam inadimplentes, ou seja, com contas atrasadas, de acordo com um levantamento da Serasa Experian.
Número de empresas inadimplentes atingem número recorde

No mês passado, um número recorde de 6.512.731 empresas brasileiras estavam inadimplentes, ou seja, com contas atrasadas, de acordo com um levantamento da Serasa Experian. Este é o maior número para abril desde o início da série histórica em 2016. A soma das dívidas também atingiu um patamar recorde de R$ 117,5 bilhões.

Aumento das falências

O número de falências também tem aumentado. No primeiro quadrimestre de 2022, 258 empresas entraram com pedido de falência. No mesmo período de 2023, o total subiu para 346 — um aumento de 34%.

Juros elevados e inflação fora do centro da meta

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os juros elevados e a inflação fora do centro da meta afetam o poder de compra dos consumidores e encarecem a produção das empresas, que perdem nas duas pontas.

Sudeste lidera ranking de inadimplência

A região Sudeste concentra a maior parte das empresas inadimplentes. No ranking por estado, São Paulo ocupa o primeiro lugar, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em quarto, aparece o Paraná e, depois, vêm Rio Grande do Sul e Bahia.

Micro e Pequenas Empresas são as mais afetadas

A maioria dos negócios com o caixa no vermelho é de micro e pequenas empresas, que equivalem a 87,6% das negativadas e totalizam 5,7 milhões. Somados, os débitos desses negócios atingem a cifra de R$ 94,5 bilhões.

Queda na procura por crédito

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian revelou que, em fevereiro, os micro e pequenos negócios puxaram a baixa da procura pelo recurso com queda de 10,9%.

Os médios e grandes empreendimentos tiveram alta de 17,1% e 26,9%, respectivamente. Ainda assim, o percentual geral do índice, que considera todos os portes, mostrou queda de 10,2%. No Piauí, a queda foi de 8,6%.

Perspectivas futuras

Dados recentes sugerem que a economia brasileira pode estar se recuperando, com a atividade mensal acelerando em fevereiro e a inflação recuando em abril. No entanto, o alto nível de desemprego e a incerteza econômica continuam a ser desafios significativos. A situação é particularmente difícil para as pequenas empresas, que têm menos acesso ao crédito e menos reservas para enfrentar tempos difíceis. A recuperação econômica do Brasil provavelmente será um processo lento e desigual, com muitas empresas lutando para sobreviver.

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