Teresina, 6 de maio de 2024
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Presidente Lula pede mudança de paradigma global em discurso ao G7

O Presidente Lula destacou a necessidade de uma mudança de mentalidade global para enfrentar as crises atuais durante seu discurso na sessão de trabalho do G7. Ele criticou o sistema financeiro global e o endividamento externo, defendendo que o sistema financeiro deveria servir à produção, ao trabalho e ao emprego. Lula enfatizou a necessidade de políticas públicas focadas nos direitos fundamentais e bem-estar coletivo, e pediu uma reforma das instituições internacionais para garantir a representatividade democrática. Também defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU para incluir novos membros permanentes. O combate à pobreza, à fome e à desigualdade, segundo Lula, deve voltar a ser prioridade na agenda internacional.
Lula ao lado de Joe Biden no G7. Discurso do presidente brasileiro pede mudança de paradgmas mundiais para enfrentar crises
Presidente Lula ao lado de Joe Biden no G7. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu uma mudança na mentalidade global para enfrentar as crises múltiplas que assolam o mundo atualmente. Em seu discurso na sessão de trabalho do G7, realizada em 20 de maio de 2023, Lula enumerou a pandemia da Covid-19, mudança do clima, tensões geopolíticas, guerra na Europa, pressões sobre segurança alimentar e energética, e ameaças à democracia como alguns dos problemas iminentes.

Críticas ao sistema financeiro e ao endividamento externo

O presidente brasileiro afirmou que é preciso abandonar paradigmas e mitos que já ruíram. De acordo com ele, o sistema financeiro global deve servir à produção, ao trabalho e ao emprego, destacando a necessidade de esforços e recursos voltados para a economia real.

Lula também criticou o endividamento externo de muitos países, citando o caso da Argentina, chamando-o de causa de desigualdade gritante e crescente. Ele pediu ao Fundo Monetário Internacional para considerar as consequências sociais das políticas de ajuste.

Necessidade de políticas públicas sociais e um Estado indutor

O presidente defendeu políticas públicas voltadas para a garantia de direitos fundamentais e bem-estar coletivo. Ele frisou a importância de um Estado que incentive a transição ecológica e energética, além da indústria e infraestrutura verdes.

Segundo Lula, a dicotomia entre crescimento econômico e proteção ao meio ambiente deve ser superada, e o combate à fome, à pobreza e à desigualdade deve voltar ao centro da agenda internacional.

Reforma nas instituições e representatividade democrática

Lula reiterou que nenhum país pode enfrentar isoladamente as ameaças sistêmicas da atualidade e criticou a formação de blocos antagônicos ou respostas que beneficiem apenas um número pequeno de países.

Ele defendeu mudanças profundas nas instituições e decisões tomadas e implementadas democraticamente. Além disso, afirmou que os países emergentes devem estar adequadamente representados nos principais órgãos de governança global para contribuir efetivamente para resolver as crises que o mundo enfrenta.

O presidente ainda salientou a necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, incluindo novos membros permanentes, para recuperar a eficácia, autoridade política e moral da organização. Ele concluiu seu discurso argumentando que um mundo mais democrático na tomada de decisões é a melhor garantia de paz, desenvolvimento sustentável, direitos dos mais vulneráveis e proteção do planeta.

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