Caminhoneiros no Rio de Janeiro prestaram nesta segunda (15) contra um aumento alarmante nos roubos de cargas, com um crescimento de quase 10% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com o Instituto de Segurança Pública. Os motoristas de caminhão estão expressando sua insatisfação e preocupação, pedindo medidas de segurança mais robustas e ações efetivas para combater o crime.
Os caminhoneiros ocuparam a Avenida Brasil em protesto contra o roubo de cargas. O Rio de Janeiro viu um aumento acentuado nesse tipo de crime. A Polícia, em resposta, realizou uma operação na favela do Ficap, na Zona Norte do Rio, onde um caminhão roubado foi recuperado com carga avaliada em 600 mil reais.
O roubo de cargas causou um prejuízo de 388 milhões de reais para transportadoras e caminhoneiros no ano passado, de acordo com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Esse valor não inclui os custos adicionais com seguro e contratação de segurança.
A Polícia Militar afirmou que está trabalhando continuamente para a redução dos indicadores criminais e realiza policiamento ostensivo nas ruas em parceria com as Polícias Civil e Rodoviária Federal. No entanto, os caminhoneiros continuam a expressar sua frustração e medo, como um manifestante declarou: “O ladrão ele não rouba carro, ele rouba emprego. Qual empresa que vem para cá numa situação hostil?”.
Os protestos dos caminhoneiros lançam luz sobre a urgência do problema, destacando a necessidade de ações mais efetivas para proteger os trabalhadores e as cargas que transportam, fundamentais para a economia do país.