Teresina, 12 de maio de 2024
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Petrobras deve anunciar o fim da política de paridade de importação de preços, segundo fonte do Governo

A Petrobras se prepara para encerrar a Política de Paridade de Importação (PPI) de preços, de acordo com fonte do Governo Federal. A proposta visa garantir a participação da Petrobras no mercado local, mas gera debates acalorados e preocupações sobre seu impacto financeiro. Enquanto os detalhes ainda não foram anunciados, o fim da PPI pode ter consequências significativas para a empresa e o mercado de petróleo no Brasil.
A Petrobras se prepara para encerrar a Política de Paridade de Importação (PPI) de preços, de acordo com fonte do Governo Federal.
Jean Paul Terra Prates, presidente da Petrobras. Foto: Ascom

A Petrobras está se preparando para anunciar o fim da Política de Paridade de Importação (PPI) de preços, de acordo com uma fonte do Governo Federal. A PPI atualmente permite que a Petrobras reajuste os preços internos em alinhamento com os preços internacionais. A promessa de campanha do Presidente Lula de encerrar a PPI tem sido uma demanda constante dos sindicatos que apoiam o atual governo e da esquerda do PT.

Há também concordância do Ministério de Minas e Energia sobre o assunto. A nova proposta é que a Petrobras pratique um preço que garantirá a sua participação no mercado local, desafio significativo considerando que o petróleo é uma commoditie.

Existem preocupações no mercado e dentro do próprio governo sobre se este será apenas um anúncio político ou se realmente haverá uma mudança prática.

Em um comunicado, a Petrobras confirmou que está estudando internamente essa mudança na política de preços, especialmente para a gasolina e o diesel. As eventuais alterações, diz a nota, serão baseadas em estudos técnicos, práticas de governança e procedimentos internos aplicáveis.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, afirmou que a meta é buscar um equilíbrio entre o mercado internacional e a competitividade no país. Segundo ele, a nova metodologia considerará o critério de estabilidade versus volatilidade, evitando tanto a falta de reajuste como a frequência excessiva dos mesmos.

Essa mudança na política de preços da Petrobras tem gerado debates acalorados. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a Petrobras por ter trabalhado contra o Brasil nos últimos anos, vendendo gás de cozinha acima do preço da PPI. Por outro lado, Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União, advertiu que se a política de preços da Petrobras for alterada, seria melhor fechar o capital da empresa.

O mercado e os acionistas da Petrobras estão cautelosos quanto à mudança proposta, com preocupações de que ela possa levar a perdas financeiras para a empresa. Enquanto os detalhes exatos da nova política de preços ainda não foram anunciados, o fim da PPI provavelmente terá um impacto significativo na Petrobras e no mercado de petróleo brasileiro como um todo.

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