Teresina, 20 de abril de 2024
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CPI das Apostas pode revelar fraudes na Série A de 2022

A Operação Penalidade Máxima compartilhou documentos e informações com a CPI. Para Júlio Arcoverde (PP-PI) os dados são a força propulsora dos trabalhos do colegiado.
Júlio Arcoverde, presidente da CPI das Apostas Esportivas.
Júlio Arcoverde (PP-PI). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

No transcorrer da CPI das Apostas Esportivas na terça-feira, o promotor Fernando Cesconetto divulgou aos deputados a instauração de uma terceira vertente investigativa por parte do Ministério Público de Goiás (MPGO). Integrante da Operação Penalidade Máxima, esta investigação visa elucidar possíveis fraudes ocorridas em jogos da Série A de 2022.

Crescente rede de suspeitos

O promotor destacou que há evidências da participação de novos suspeitos em uma rede de manipulação de partidas para obter lucros ilegais com apostas esportivas, além daqueles que já foram objeto de denúncias pelo Ministério Público em março e no início deste mês.

Progresso da investigação

Cesconetto frisou que a investigação segue em pleno andamento, com a realização de interrogatórios e a busca por outras possíveis fraudes nos jogos da Série A de 2022. A dificuldade de acesso completo aos dados bancários e a necessidade de analisar uma vasta quantidade de materiais, especialmente de dispositivos eletrônicos, foram mencionadas como desafios à investigação.

Operação penalidade máxima

Na primeira etapa da operação, realizada em março, a Procuradoria de Goiás acusou 14 indivíduos, incluindo oito jogadores suspeitos de participação no esquema, por delitos como corrupção desportiva e associação criminosa. A segunda etapa, em abril, resultou em três prisões preventivas e 20 mandados de busca e apreensão cumpridos em seis estados. Recentemente, no dia 4, mais 16 pessoas foram denunciadas por fraudes vinculadas a oito partidas da Série A de 2022, uma partida da Série B e quatro jogos de campeonatos estaduais de 2023.

Expectativa de revelações adicionais

Cesconetto adiantou que os investigadores “não excluem a possibilidade de envolvimento de mais pessoas” em “outros delitos na Série A”. Segundo ele, há indícios de que os apostadores estão se articulando para fraudar novos eventos e partidas na Série A.

Testemunhos na CPI

A CPI ouviu, além do promotor, o procurador-geral de Justiça do MPGO, Cyro Peres, e o presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, que foi responsável pela denúncia que iniciou a investigação das autoridades goianas. A Operação Penalidade Máxima, que já compartilhou documentos e informações com os membros da CPI, é a força propulsora dos trabalhos do colegiado, conforme declarou o presidente da CPI, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI).

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