Internacional
Crime organizado e pandemia fazem 1 milhão deixarem suas casas no México e na América Central
Atuação de gangues e falta de oportunidades provocam complexa movimentação de pessoas.
Publicado
7 meses atrásem

Perto de 1 milhão de pessoas deixaram suas casas no México e em países da América Central. O motivo é a violência gerada pela ação de gangues e o crime organizado, além da falta de oportunidades de emprego e renda.
Após uma visita de 10 dias ao México, El Salvador e Guatemala, o alto-comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, concluiu fez um apelo: a criação de um mecanismo regional que ajude a coordenar programas, políticas e iniciativas focadas na mobilidade e para tratar do que ele definiu como “a magnitude sem precedentes e da complexidade dos movimentos de pessoas”.
Filippo Grandi afirmou que “ao invés de se levantar muros para barrar pessoas”, é preciso “criar as condições necessárias para que esses civis não precisem abandonar suas casas”.
Cerca de 100 mil pessoas migraram para o Panamá
Migrantes e requerentes de asilo de países do Caribe estão cada vez mais transitando pela América Central. Segundo a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, mais de 100 mil homens, mulheres e crianças atravessaram da Colômbia para o Panamá pela floresta Darien somente este ano.
No primeiro semestre de 2021, o México recebeu o terceiro maior número de pedidos de asilo do mundo. Grandi explica que além de serem países onde há trânsito de pessoas, cada vez mais os refugiados e migrantes estão buscando oportunidades no México e na Guatemala.
Exemplos de generosidade
Enquanto esteve nos dois países, Grandi disse ter visto “muitos exemplos de generosidade e de esforços para tornar os refugiados parte da sociedade e da economia”.
O alto-comissário também teve a chance de conversar com refugiados que estão “muito contentes trabalhando, estudando e contribuindo para as comunidades que os acolheram”.
O Acnur continua atuando com governos e sociedade civil para reforçar os sistemas de acolhida no México, na Guatemala e em outros países da América Central, focando em alternativas migratórias para civis.
Segundo a agência, muitas das pessoas que deixaram suas casas devido à violência não cruzam fronteiras, mas acabam ficando em seus países.
Fábio Sérvio é jornalista, publicitário e político.

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