Milhões de crianças americanas que ficaram de fora do critério de elegibilidade para as novas “Contas Trump” receberão depósitos de US$ 250 em suas contas, decorrente de uma doação de US$ 6,25 bilhões feita pelos bilionários da tecnologia Michael e Susan Dell. A iniciativa visa ampliar as oportunidades de crescimento financeiro desde a infância, segundo os benefatores.
O que são as contas Trump e quem pode participar
As “Contas Trump” são contas de investimento com benefícios fiscais, abertas pelos responsáveis legais para crianças com menos de 18 anos. Para bebês nascidos nos EUA de 1º de janeiro de 2025 a 1º de janeiro de 2029, o governo fará uma contribuição única de US$ 1.000, que ficará sob posse privada dos responsáveis. As contas acompanharão um índice de ações e permitirão contribuições privadas de até US$ 5 mil por ano, conforme informou a Casa Branca.
Quando a criança atingir 18 anos
Ao completar 18 anos, o beneficiário poderá retirar o dinheiro para financiar educação, negócios ou outras necessidades, promovendo uma base financeira sólida para o futuro. O programa faz parte da lei assinada por Donald Trump no verão passado, intitulada “One Big Beautiful Bill”, que busca propiciar prosperidade às novas gerações.
Impactos e críticas ao programa
Segundo os Del, o depósito automático de US$ 1.000 representa uma oportunidade transformadora. “Este programa oferece uma vantagem inicial essencial, ajudando jovens a iniciar sua trajetória de crescimento econômico com uma base sólida”, disseram em nota oficial. Contudo, alguns especialistas financeiros questionaram a efetividade da iniciativa, afirmando que opções de economia com benefícios fiscais, como as contas de poupança para educação (529), oferecem vantagens mais significativas.
Reações e perspectivas futuras
Enquanto os defensores elogiam a iniciativa pela inclusão e oportunidade de construir riqueza desde cedo, críticos alertam que o valor inicial pode não ser suficiente para garantir um impacto duradouro. O impacto dessa doação bilionária na educação e na prosperidade futura dos jovens será acompanhado ao longo dos anos, com analistas aguardando os resultados de perto.
Segundo um especialista em finanças, “essa mudança pode estimular a cultura de poupança, mas é preciso avaliar se o impacto será realmente profundo diante de outras opções de investimento de longo prazo”.
