O corpo do vigia sergipano Dhemis Augusto Santos, de 35 anos, foi sepultado na tarde desta terça-feira (2) no município de Siriri, em Sergipe. Dhemis foi fatalmente baleado no último sábado dentro de um shopping na cidade de Palmas, Tocantins, durante uma discussão com o proprietário de um carro de luxo.
Contexto do crime
A tragédia ocorreu quando Dhemis, que trabalhava como vigia no shopping, orientou o motorista Waldecir a retirar seu veículo de um local proibido. A resposta ao alerta foi violenta: o homem sacou uma arma e disparou contra Dhemis, atingindo-o na barriga. Testemunhas e uma câmera de segurança registraram o tenso momento da discussão que precedeu o disparo.
Após o ataque, Dhemis foi rapidamente socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A morte dele causou consternação entre amigos e familiares, que apontam para a brutalidade e a impunidade do ato violento. O irmão de Dhemis, Dhemysson dos Santos, falou sobre a dor da perda e a necessidade de justiça. “Merece justiça, ele não merecia uma coisa dessa não, ninguém merece, né?”, desabafou.
Investigações e busca pelo suspeito
Após o crime, o suspeito fugiu do local. A Polícia Militar, em conjunto com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciou as buscas por Waldecir, encontrando o veículo utilizado na fuga na garagem de sua residência. No entanto, até o momento da publicação deste artigo, o homem ainda não havia sido localizado.
As autoridades já coletaram evidências, incluindo imagens de câmeras de segurança, que reforçam a necessidade de responsabilização do autor do crime. As filmagens mostram claramente a ameaça e o disparo que levou à morte de Dhemis, aumentando a pressão sobre a polícia para que o suspeito seja encontrado e processado.
A lembrança de Dhemis e o luto da família
O sepultamento de Dhemis foi marcado pela ausência de velório, uma decisão tomada pela família em respeito à dor e ao luto que enfrentam. O trabalhador era descrito como uma pessoa brincalhona e tranquila, que buscava uma vida melhor ao se mudar para Palmas após residir na Bahia.
Familiares e amigos destacam que Dhemis era um profissional dedicado, que sempre se preocupava com a segurança das pessoas ao seu redor. Sua morte precoce e violenta levanta questões sobre a segurança e a violência no dia a dia, especialmente em locais que deveriam ser protegidos.
Este trágico acontecimento é um chamado à reflexão sobre a necessidade de um ambiente mais seguro para todos, bem como a urgência na busca por justiça em casos de violência que impactam vidas e comunidades. O clamor da família de Dhemis ecoa a esperança de que tal ato brutal não fique impune e que a memória do vigia seja respeitada.
A tragédia de Dhemis Augusto Santos é mais do que uma estatística; é a perda de um ser humano que sonhava, trabalhava e tinha uma vida pela frente. A sociedade deve se unir para garantir que nenhuma outra família passe pelo sofrimento que a sua está vivendo neste momento.

