Um crime chocante chocou o mundo, envolvendo o empresário russo Roman Novak e sua esposa Anna, que foram brutalmente assassinados em um deserto dos Emirados Árabes Unidos após serem sequestrados por criminosos que buscavam extorquir uma quantia exorbitante em suas contas de criptomoedas.
O sequestro e a caça por respostas
Roman e Anna foram vistos pela última vez no dia 2 de outubro, atraídos para a localidade turística de Hatta, a cerca de 130 km de Dubai, por bandidos que se passavam por investidores promissores. Após a denúncia de desaparecimento por parte da família, a polícia local iniciou uma busca que resultou na descoberta trágica dos corpos do casal, enterrados em um trecho isolado do deserto, mais de um mês depois da última aparição.
Detalhes macabros da tortura
Fontes de mídia russa relataram que os dois foram submetidos a torturas brutais na tentativa de forçá-los a revelar os códigos de acesso de suas carteiras de criptomoedas. Infelizmente, as contas estavam vazias, o que levou os sequestradores a intensificarem a violência. Um detalhe alarmante, que optamos por não descrever explicitamente devido ao seu conteúdo perturbador, envolve os métodos de tortura utilizados pelos criminosos. Após a morte, os corpos foram envolvidos em sacos plásticos e tratados com solventes químicos para acelerar a decomposição e destruir evidências.
Identificação dos suspeitos e evolução do caso
Uma investigação foi rapidamente iniciada pelas autoridades depois que a família fez o alerta sobre o desaparecimento do casal. A investigação revelou que os executores do crime tinham cúmplices que ajudaram a planejar o sequestro, com aluguel de veículos e locais onde as vítimas foram mantidas em cativeiro.
Três homens foram posteriormente detidos em São Petersburgo e enfrentaram acusações de sequestro e assassinato. Os indivíduos foram identificados como Konstantin Shakht, um ex-policial, junto com Yury Sharypov e Vladimir Dalekin. Sharypov e Dalekin se declararam culpados, enquanto Shakht negou as acusações. Todos os réus estão sob custódia até o dia 28 de dezembro.
A trajetória de Roman Novak
Em 2020, Roman foi condenado a seis anos de prisão na Rússia por fraude em larga escala, mas foi liberado em liberdade condicional e se mudou para os Emirados Árabes Unidos. Lá, ele lançou um aplicativo de criptomoeda chamado Fintopio, que, segundo relatos, levantou investimentos de até £380 milhões, antes de supostamente enganar investidores e se tornar alvo de criminosos.
A investigadora Svetlana Petrenko, do Comitê de Investigação Russo, declarou: “A investigação estabeleceu que os assassinos tinham cúmplices que ajudaram a organizar o sequestro… Depois do homicídio, os perpetradores se desfizeram das facas e dos pertences pessoais das vítimas, deixando-os em diferentes emirados.”
Consequências trágicas para a família
O desfecho desse caso nefasto deixou duas crianças menores de idade órfãs. Os desdobramentos do crime não só abalaram a comunidade russa, mas também levantaram questões sobre a segurança de indivíduos envolvidos em investimentos de alto risco em criptomoedas, especialmente em regiões onde a criminalidade pode ser elevada.
À medida que a investigação continua, a família e amigos de Roman e Anna esperam que a justiça prevaleça e que os responsáveis por essa atrocidade sejam levados à justiça, enquanto sua história serve de alerta para os perigos associados ao mundo em rápida evolução das criptomoedas.
Entre em contato com nossa equipe de notícias pelo e-mail [email protected].
