Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Jodie Foster revela que atuar foi uma “profissão cruel” que nunca escolheu

Jodie Foster, uma das atrizes mais renomadas de Hollywood e vencedora de dois Oscars de Melhor Atriz, revelou nesta semana que nunca teria escolhido a profissão de atriz se pudesse optar livremente. Em uma conversa durante o Festival de Marrakech, a estrela de 63 anos destacou que sua carreira foi resultado de uma imposição precoce, chamando o ofício de “uma profissão cruel” que ela não possui a personalidade para gostar.

Uma carreira iniciada na infância e que ela não planejou

Desde os três anos, Jodie foi exposta ao mundo do entretenimento, inicialmente em comerciais, e posteriormente em programas de televisão como Mayberry R.F.D. aos cinco anos. Sua estreia no cinema aconteceu aos seis, na década de 1960, e ela trabalhou continuamente, incluindo participações em séries como My Three Sons e filmes como Tom Sawyer, aos 10 anos. Ainda na adolescência, ela alcançou reconhecimento com filmes como Taxi Driver, Bugsy Malone e Freaky Friday em 1976, momento em que também apresentou Saturday Night Live, tornando-se a mais jovem apresentadora do programa até 1982.

Reflexões sobre a profissão e o impacto na vida

O sentimento de não ter escolhido atuar

Apesar de sua trajetória de sucesso, Jodie admitiu que, se fosse possível, não teria optado por ser atriz. “Nunca tive a personalidade de uma atriz. Não quero dançar na mesa ou cantar para as pessoas”, afirmou. Segundo ela, sua entrada na carreira foi uma imposição de sua própria história, uma luta para “sobreviver” ao que considera uma profissão cruel e que pouco entende.

“É um trabalho cruel que foi escolhido para mim quando eu era criança, e eu não lembro de ter feito essa escolha”, disse, acrescentando que considera atuar uma atividade que não teria feito se estivesse isolada numa ilha — algo que ela acredita que reflete sua tentativa de manter sua sanidade e limites pessoais.

Preocupação com jovens atores

Jodie também demonstrou preocupação com as crianças que hoje entram na carreira de atuação, questionando a participação de seus pais e a influência do ambiente de Hollywood. “Quero cuidar das crianças que atuam agora, porque sei o quanto isso é perigoso”, afirmou. Ela criticou o excesso de filmes e as pressões da mídia, comentando que é difícil entender por que alguém desejaria essa vida, dado o impacto que pode ter na infância e adolescência.

Aprendizado com Robert De Niro e transformação artística

Durante a conversa, a atriz refletiu sobre sua experiência ao trabalhar com Robert De Niro em Taxi Driver. Ela recordou que, aos 12 anos, achava o ator “desinteressante” devido ao seu método intenso de atuação, mas que uma série de almoços com ele lhe abriu os olhos para o que é atuar de verdade. “Ele me ensinou improvisação, e percebi que precisava contribuir mais com o meu personagem”, explicou. Essa epifania mudou a sua compreensão do ofício e a motivou a aprimorar sua técnica.

Desde então, a carreira da atriz só fez crescer, com papéis marcantes e uma trajetória de sucesso que desafia sua própria afirmação de que não nasceu para atuar. “Ao longo de quase cinco décadas, minha carreira sempre floresceu”, ela concluiu, evidenciando que sua história contradiz sua fala inicial.

Impactos e futuro

Jodie Foster continua refletindo sobre os custos pessoais da fama e da atuação precoce, preocupando-se com a proteção de jovens talentos e a necessidade de preservar a saúde mental e emocional dessas crianças. Sua história serve como um alerta sobre os perigos de uma carreira iniciada na infância e a importância de limites e cuidados familiares.

Você concorda com a visão de Jodie Foster sobre sua carreira? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!

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