A expectativa em 2026 para as eleições ao Senado em São Paulo se torna cada vez mais incerta com a postagem de novas possibilidades de candidatos. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mencionou recentemente a deputada federal Rosana Valle como um dos nomes a serem considerados na disputa, evidenciando que o campo da direita ainda está em fase de busca por candidaturas consolidadas. Essa declaração insere Rosana em uma corrida que já conta com outras presenças notórias, como Guilherme Derrite, agora no PP e também visando uma vaga no Senado.
Contexto eleitoral e os nomes em destaque
No próximo ano, o Senado paulista verá a competição por vagas atualmente ocupadas por Mara Gabrilli (PSD) e Giordano (MDB). Nomes como Guilherme Derrite se destacam entre os candidatos potenciais, principalmente após sua saída da Secretaria da Segurança Pública, e a candidatura do PL deve se concentrar em dois nomes principais. O primeiro é Derrite, enquanto o segundo pode ser Eduardo Bolsonaro, uma das mais proeminentes figuras do partido, que no entanto se encontra nos Estados Unidos e enfrenta um futuro político incerto.
Valdemar Costa Neto, durante um evento em Mogi das Cruzes (SP), expressou a importância de considerar Rosana Valle para o Senado: — Agora, nós estamos pesquisando também o nome da Rosana (Valle) para ser candidata a senadora em São Paulo. Essa afirmação pontua a escolha deliberada de um novo nome para compor a chapa do PL, em um momento em que a equipe conservadora precisa consolidar suas estratégias para o próximo pleito.
A força feminina na política
Rosana Valle, ao comentar sobre a sua possível candidatura, destacou o movimento crescente das mulheres envolvidas na política brasileira e reconheceu a força da presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro: — A gente está vendo no Brasil inteiro esse movimento de mulheres que estão se organizando, tomando a frente e a presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, é o grande nome dessa força feminina dentro do PL e na política.
Entretanto, a deputada também é cautelosa acerca do tempo e das circunstâncias que envolvem sua possível candidatura, afirmando: — Eu sei que é um processo difícil, não vai ser decidido agora, vai ser decidido lá na frente, no tempo certo, com responsabilidade pela família Bolsonaro e também pela direção do PL. Essa reflexão mostra que, apesar do entusiasmo, a deputada está ciente dos desafios que podem surgir ao longo do caminho.
Outros candidatos em potencial
A sigla PL apresenta várias possibilidades para a disputa do Senado em 2026. Além de Rosana Valle e Guilherme Derrite, um nome que está sendo considerado é o do vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo. Embora ainda não tenha sido incluído nas conversas com Valdemar, sua participação pode influenciar nas estratégias políticas do partido. Além disso, o PL também está considerando a candidatura do deputado estadual Tomé Abduch, embora o mesmo não tenha respondido ao ser contatado.
Além dos movimentos internos do PL, vale ressaltar a presença de Ricardo Salles, deputado federal pelo partido Novo. Ele está em busca de viabilidade para sua candidatura ao Senado, mas também não descarta uma corrida pelo governo paulista caso o atual governador Tarcísio de Freitas decida concorrer à presidência em 2026. Salles, ao se desfazer de uma possível candidatura ao Senado, não se mostrou contrário à ideia de atuar no governo, evidenciando outra dinâmica na disputa em São Paulo.
As incertezas da corrida eleitoral
Com a aproximação das eleições de 2026, o cenário se torna cada vez mais complexo, com novos nomes, como Rosana Valle e Guilherme Derrite, emergindo entre as possibilidades para o Senado. Contudo, a falta de compromissos firmes e a necessidade de definição por parte dos dirigentes e de influentes figuras políticas na direita tornam esse período um verdadeiro campo de incertezas. O diálogo em torno das candidaturas deve continuar a evoluir, moldando o eventual futuro da direita em São Paulo.
O ano de 2026 promete ser um marco essencial que pode redefinir o panorama político, e o campo conservador precisará articular cuidadosamente suas estratégias para garantir posições sólidas no Senado paulista.




