Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Brasileiros pressionam por mais policiamento nas escolas de Portugal após agressão

Após caso de agressão que mutilou criança brasileira, ativistas e pais insistem por reforço policial nas instituições educativas do país

No contexto de uma crescente preocupação com a segurança nas escolas portuguesas, ativistas e pais de alunos brasileiros continuam mobilizados por mais policiamento nas instituições de ensino, especialmente após um episódio de violência que resultou na mutilação dos dedos de uma criança brasileira. A iniciativa visa evitar novas ocorrências e garantir um ambiente mais seguro.

Mobilização por segurança escolar ganha força em Portugal

Em fevereiro, Juliet Cristino, fundadora do Comitê dos Imigrantes de Portugal, liderou uma manifestação no Parlamento do país, defendendo a implementação de mais policiamento nas escolas. A reunião aconteceu após uma série de episódios violentos, incluindo a agressão que deixou o menino brasileiro José com os dedos mutilados, como relatado pelo Portugal Giro.

Dados preocupantes sobre violência nas escolas

Segundo relatório apresentado pelo programa Escola Segura da Polícia de Segurança Pública (PSP) em Portugal, ocorreram 4.107 episódios de violência no ano letivo de 2023/2024, representando um aumento de 7,4% em relação ao período anterior. Essa escalada de incidentes reforça a necessidade de medidas de segurança mais eficazes.

Propostas de reforço policial e tecnologias de vigilância

Para Juliet Cristino, maior presença policial nas escolas poderia ter evitado o caso do menino brasileiro ou, pelo menos, facilitado as investigações, além de permitir a implantação de câmeras de vigilância internas e externas ao ambiente escolar. Uma das propostas do projeto que ela apresentou junto com a advogada Elaine Linhares inclui:

  1. Câmeras de vigilância no interior e áreas externas
  2. Acesso às imagens em tempo real
  3. Policiamento 24 horas dentro e fora das escolas
  4. Sinalização de trânsito e radares a 30 metros das faixas de pedestre

Segundo ela, a presença constante de policiais, além de mais recursos tecnológicos, poderia facilitar a investigação de casos violentos e aumentar a segurança de estudantes estrangeiros e nacionais.

Obstáculos e próximos passos

Apesar do forte apelo, a implementação dessas medidas acabou adiada devido à crise política que derrubou o governo português. A discussão sobre aumento do policiamento nas escolas ficou para depois das eleições de maio, nas quais a manutenção do governo foi confirmada pela Aliança Democrática. Juliet Cristino afirmou que continuará a insistir na demanda: “Vou pedir uma reunião no Parlamento para resolver essa questão, que foi adiada para depois das eleições.”

Ela acredita que, se as medidas já propostas estivessem em vigor, o episódio envolvendo o menino brasileiro José poderia ter sido evitado ou, ao menos, ter uma investigação mais célere. Segundo ela, a instalação de câmeras e o aumento do policiamento são passos essenciais para proteger os estudantes, especialmente os estrangeiros, em ambientes escolares potencialmente vulneráveis.

Mais informações sobre o movimento podem ser acompanhadas no link da fonte.

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