O cenário político brasileiro para a eleição de 2026 começa a esquentar com os movimentos dos pré-candidatos da direita, enquanto a definição do apoio de Jair Bolsonaro ainda paira no ar. Com isso, diferentes governadores estão investindo na contratação de marqueteiros para fortalecer suas campanhas e estudos estratégicos. Esta movimentação, além de refletir as intenções eleitorais, também revela a competição interna por espaço na política nacional.
A corrida pré-eleitoral e a estratégia de marqueteiros
Recentemente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, abriu novas possibilidades em sua pré-campanha ao contratar o marqueteiro Renato Pereira, que tem experiência em campanhas notórias. Na sequência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, alinhou-se a essa tendência ao firmar contrato com Paulo Vasconcelos, conhecido por seu trabalho em campanhas do Rio e por sua ligação com Cláudio Castro (PL).
Os números por trás das contratações
O acordo de Caiado com o União Brasil envolve cinco parcelas de R$ 150 mil até março de 2026. Esse investimento estratégico julga-se relevante para fortalecer sua posição política em um momento crucial, onde questões como a possível candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao Planalto ainda estão sendo decididas. Para muitos, essa decisão pode ter grandes impactos na configuração do cenário político para as eleições futuras.
O impacto da pré-campanha no financiamento
A importância de garantir contratos com marqueteiros em períodos prévios à campanha é uma estratégia que visa maximizar os recursos do fundo partidário. É um jogo financeiro que pode ter um impacto significativo ao longo do processo até as eleições. Em 2022, por exemplo, a empresa de Sidônio Palmeira, atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), obteve R$ 25 milhões com o PT, quando organizou a campanha eleitoral de Lula.
A incerteza com Tarcísio de Freitas
Ainda há incertezas a respeito de quem será o estrategista do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, caso ele decida entrar na corrida presidencial. Especialistas analisam possíveis estilos de campanha, refletindo sobre se será uma abordagem similar à de Bolsonaro em 2018 ou se Tarcísio optará por algo mais tradicional, como foi sua campanha para governador.
As ansiedades e expectativas do Palácio Bandeirantes crescem conforme as especulações sobre a proximidade do apoio de Bolsonaro se intensificam. O governador deve decidir até dezembro com quem irá se aliar, levando em conta a posição do MDB e sua autonomia no processo eleitoral.
Reações e movimentação dos outros governadores
A movimentação do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda gera muitas dúvidas, levando outros governadores de direita a se animarem com a situação, especialmente com uma popularidade de Lula que se mostrou mais lenta. Governadores como Cláudio Castro (PL) e outros também estão se posicionando, apesar de algumas negações iniciais sobre pretensões presidenciais.
O cenário político está em constante evolução, e as estratégias adotadas por Zema, Caiado e outros governadores de direita refletem um desejo de ocupar um espaço maior nas próximas eleições. Enquanto isso, a pressão e os fundos eleitorais se tornam um fator inovador, permitindo que ações da pré-campanha sejam vinculadas a campanhas mais amplas.
Expectativas futuras
Com a aproximação das eleições, a expectativa gira em torno de como essas candidaturas se desenvolverão e qual será o impacto no eleitorado brasileiro. A maneira como os pré-candidatos gerenciarão suas campanhas e seus marqueteiros poderá ser um diferencial decisivo nas urnas. Portanto, é fundamental observar esses movimentos conforme eles se desenrolam, enquanto a corrida eleitoral se intensifica e novas alianças podem surgir.
A corrida pela presidência em 2026 pode ser apenas a ponta do iceberg, pois as ações estratégicas tomadas agora moldarão o cenário político do país nos próximos anos, criando um panorama cheio de incertezas para o futuro da política brasileira.



