Brasil, 7 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Alckmin celebra redução de tarifas de importação dos EUA

Vice-presidente comenta sobre avanços nas negociações comerciais entre Brasil e EUA, após anúncio de corte tarifário.

No último sábado (15/11), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) fez um pronunciamento otimista sobre a recente redução de 50% nas tarifas de importação aplicadas pelos Estados Unidos. Este corte afetou produtos como café, carnes e frutas, que estavam sob um tarifaço imposto ao Brasil em agosto. Alckmin reforçou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continuará seus esforços para promover novas reduções.

A medida e seus impactos

De acordo com as informações do governo americano, a nova tarifa já está em vigor desde a 00h01 da quinta-feira (13/11). A redução mencionada refere-se, especificamente, à tarifa recíproca de 10% que foi implementada por Trump em abril deste ano. Entretanto, a taxa adicional de 40% imposta ao Brasil em julho permanece inalterada, o que se torna uma preocupação, especialmente para o setor do café, onde o Brasil se destaca como principal fornecedor dos EUA.

“Estamos caminhando em várias frentes, e nossa intenção é continuar trabalhando para reduzir ainda mais essas tarifas. No que diz respeito ao café, a tarifa de 40% ainda é alta e representa um desafio para nossa exportação”, declarou Alckmin. Sua fala destaca a urgência de continuar as negociações comerciais, aproveitando a recente abertura proporcionada pela decisão de Trump.

Negociações entre Brasil e EUA

O movimento de redução parcial das tarifas por parte de Trump foi influenciado por recomendações de autoridades e pelo diálogo em andamento com parceiros comerciais, além de demandas do mercado interno norte-americano. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, esteve em Washington D.C. na mesma quinta-feira e se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para discutir os avanços nas negociações sobre as tarifas. Durante o encontro, ambos abordaram questões consideradas de significado mútuo para as duas nações, afirmando a importância de estabelecer um “quadro de reciprocidade” nas relações comerciais.

Próximos passos nas negociações

Em meio a um quadro de incertezas, Trump já sinalizou que não vê a necessidade de novos cortes nas tarifas atuais. Isso representa um desafio para o governo brasileiro, que busca melhorias significativas nas condições de exportação. Alckmin foi questionado sobre a possibilidade de uma viagem oficial de uma comitiva brasileira aos EUA para promover mais negociações. Ele não descartou essa possibilidade, mencionando que, até o momento, não existem encontros programados.

Expectativas e desafios futuros

A redução tarifária anunciada pode ser vista como um passo na direção certa, mas os desafios ainda são consideráveis. O Brasil precisa negociar com cautela, considerando que a tarifa adicional de 40% ainda impacta diretamente suas exportações. O vice-presidente Alckmin enfatizou a necessidade de continuar a buscar soluções que favoreçam as relações comerciais. “Estamos cientes de que há um longo caminho pela frente e que muitas negociações ainda estão por vir”, concluiu.

Com a reabertura do diálogo, o Brasil espera que novas circulações e consultas comerciais possam contribuir para um cenário mais favorável às exportações. Portanto, a expectativa é de que as tratativas que se iniciam possam resultar em benefícios concretos tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos, proporcionando o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países.

Em resumo, enquanto a redução parcial das tarifas é um avanço, haverá necessidade de contínuas negociações e esforços para enfrentar as barreiras remanescentes. O governo brasileiro, sob a liderança de Lula e com Alckmin à frente, seguirá empenhado em assegurar um fluxo comercial que beneficie a economia nacional.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes