Brasil, 14 de novembro de 2025
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Os riscos do diabetes e suas consequências para a saúde

Entenda como o diabetes pode afetar diferentes órgãos e a qualidade de vida de quem vive com a doença.

O diabetes é uma condição que afeta milhões de brasileiros e pode trazer sérios riscos à saúde, comprometendo diferentes órgãos e sistemas do corpo. Com o aumento da prevalência dessa doença, é essencial que a população compreenda os efeitos colaterais e as complicações que podem surgir, especialmente em adultos e adolescentes.

Impactos do diabetes nos olhos e na visão

Um dos principais riscos relacionados ao diabetes é a retinopatia diabética. A hiperglicemia, ou excesso de glicose no sangue, danifica os vasos sanguíneos na retina, levando a uma série de problemas visuais. Nos estágios iniciais, a retinopatia pode não apresentar sintomas, mas à medida que a condição avança, pode resultar em visão turva e, em casos extremos, cegueira. A retinopatia diabética é considerada a principal causa de perda visual em adultos em idade produtiva, destacando a importância de um monitoramento regular da saúde ocular para pessoas diagnosticadas com diabetes.

Consequências para os rins e o sistema renal

Outro órgão severamente afetado pelo diabetes é os rins, onde ocorre a nefropatia diabética. Essa condição é uma das principais causas de doença renal crônica no país. O dano aos rins é progressivo e pode resultar em insuficiência renal, obrigando o paciente a se submeter a diálise ou até mesmo a um transplante renal. Além disso, a deterioração da função renal impacta significativamente na qualidade de vida, exigindo atenção especial na gestão dos níveis de glicose e na adoção de hábitos saudáveis.

Risco cardiovascular aumentado

O diabetes também está intimamente relacionado a problemas cardíacos e circulatórios. Estudos indicam que uma pessoa com diabetes tem até quatro vezes mais probabilidade de sofrer infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). A hiperglicemia pode causar inflamação e danos aos vasos sanguíneos, o que, por sua vez, aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Dessa forma, é essencial que os pacientes diabéticos façam um monitoramento adequado de sua saúde cardíaca, além de adotar um estilo de vida que inclua exercícios físicos regulares e uma dieta equilibrada.

A neuropatia diabética e suas consequências

A neuropatia diabética é outra complicação comum e pode provocar sintomas como formigamento, queimação ou perda de sensibilidade nas extremidades, como mãos e pés. Esses sintomas não apenas causam desconforto, mas também facilitam o surgimento de lesões cutâneas que podem não cicatrizar adequadamente, levando a infecções e até amputações em casos mais severos. O chamado “pé diabético” é uma condição que representa um alerta para a necessidade de cuidados diários com os pés e outras áreas vulneráveis do corpo.

Consequências emocionais e desafios diários

Além dos efeitos físicos, o diabetes pode ter um grande impacto emocional, especialmente entre adolescentes. A gestão da doença, os cuidados constantes e a necessidade de limitar certos hábitos podem resultar em estresse, ansiedade e depressão. Por isso, é importante oferecer apoio psicológico e emocional para aqueles que convivem com a condição, auxiliando na adaptação e aceitação da doença. Compartilhar experiências, como a de um jovem que aprendeu a conviver com sua condição desde os 9 anos, pode ser uma fonte de inspiração e incentivo para outros pacientes.

Complicações graves do diabetes

O diabetes pode levar a complicações graves, como cetoacidose diabética, uma condição que ocorre quando há uma acumulação excessiva de ácidos no sangue, podendo evoluir para coma e até morte. Outro risco significativo é o coma hiperosmolar, que envolve desidratação severa e descompensação metabólica. Essas emergências são recorrentes e requerem atenção médica imediata para evitar consequências fatais.

Portanto, para aqueles diagnosticados com diabetes, a conscientização sobre os riscos e a adoção de medidas preventivas são fundamentais. O monitoramento constante, a prática de hábitos saudáveis e o apoio emocional são essenciais para garantir uma vida plena e saudável, minimizando os riscos e complicações associados à doença.

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