Brasil, 14 de novembro de 2025
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Robôs cães armados aparecem em treinamento militar na China

Vídeo mostra robôs equipados com fuzis avançados realizando manobras em exercícios chineses, reforçando avanços tecnológicos militares.

Um vídeo divulgado nas redes sociais e exibido pela TV estatal chinesa reacendeu preocupações sobre o desenvolvimento de tecnologia militar na China. As imagens mostram cães-robôs armados com fuzis automáticos, avançando por um campo de treinamento sob comando remoto, enquanto soldados do Exército de Libertação Popular (ELP) coordenam a ação. Segundo Pequim, esses equipamentos fazem parte de uma estratégia de modernização focada em operações anfíbias, especialmente para possíveis ataques à ilha de Taiwan.

Robôs cães em ação durante os treinamentos chineses

De acordo com o vídeo, os robôs cães são capazes de atravessar obstáculos como arame farpado e percorrer até 200 metros em cerca de 30 segundos. Eles possuem um alcance de até 2 km a partir dos centros de controle, autonomia de mais de duas horas de combate e capacidade de carregar até 20 quilos. Durante os exercícios, aparecem avançando sob cobertura de drones e artilharia, formando a primeira linha de ataque em uma operação simulada.

Estrutura e capacidades dos robôs

Os robôs fazem parte de uma “matilha” de máquinas metálicas movidas por inteligência artificial, que inclui unidades de reconhecimento, dois armados com fuzis automáticos e uma responsável pelo transporte de munição e suprimentos médicos. A formação, segundo a mídia estatal, é destinada a substituir o risco humano em operações de alto custo, especialmente em missões de reconhecimento e ataque.

Limitações e fatores políticos

Especialistas militares ouvidos por veículos internacionais destacam que, apesar do impacto visual, esses robôs possuem limitações significativas. Eles dependem de forte apoio humano, possuem defesas precárias e ainda não podem atuar de forma autônoma em conflitos reais, o que reduz seu impacto em guerra convencional. Analistas também acreditam que a divulgação serve como ferramenta política, reforçando a narrativa de avanço do país sob o comando do presidente Xi Jinping.

Contexto estratégico e avanços navais

Este treinamento sucede a cerimônia de colocação em operação do porta-aviões Fujian, o mais avançado da China, realizado na ilha de Hainan com a presença de Xi Jinping. Com 305 metros de comprimento e 80 mil toneladas, o navio consolida a posição da China como a segunda maior força naval do mundo, ampliando a disputa por supremacia marítima com os Estados Unidos.

Leia mais sobre o tema no artigo completo.

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