Recentemente, o Departamento de Estado dos EUA anunciou a inclusão de mais quatro grupos Antifa na lista de Organizações Estrangeiras Terroristas. Tais grupos são acusados de conduzir campanhas de terror tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, em um esforço para desestabilizar as bases da civilização ocidental. Em uma declaração, as autoridades afirmaram que “militantes anarquistas têm promovido campanhas de terror nos EUA e na Europa, conspirando para minar as fundações da civilização ocidental através de ataques brutais”.
A primeira onda de designações
O primeiro grupo mencionado é o Antifa Ost, que opera a partir da Alemanha. Esse grupo é notório por utilizar martelos em ataques premeditados contra vítimas inocentes. O Departamento de Estado observou que o Antifa Ost já havia sido classificado como uma organização terrorista pela Hungria, após um ataque que deixou nove feridos em Budapeste.
O segundo grupo designado é o International Revolutionary Front, que está localizado na Itália. Membros deste grupo foram descritos como uma “coalizão de anarquistas violentos”. O Departamento de Estado acusou o grupo de ser responsável pelo tiroteio de um executivo de engenharia em Gênova, além de uma série de atentados a bomba contra políticos, embaixadas e alvos civis, resultando em várias pessoas feridas.
Extensão da ameaça: grupos baseados na Grécia
Outro grupo citado é o Armed Proletarian Justice, que opera na Grécia. Segundo a administração, este grupo anarquista se compromete a travar conflitos armados contra policiais e a infraestrutura estatal. Informações indicam que o grupo tentou usar dinamite para construir uma bomba caseira que foi plantada próxima à sede da polícia de choque grega, numa tentativa frustrada de ataque.
Por fim, o quarto e último grupo mencionado é o Revolutionary Class Self Defense, também da Grécia. Eles reivindicaram responsabilidade por ataques com dispositivos explosivos improvisados direcionados ao Ministério do Trabalho grego e aos escritórios de uma importante ferrovia.
Medidas mais rigorosas e compromissos contra o terrorismo
O post do Departamento de Estado concluiu destacando que “a administração Trump continuará a identificar e interromper as redes de terror da Antifa ao redor do mundo”. Essas designações terroristas não apenas bloqueiam o acesso de organizações violentas ao sistema financeiro dos EUA, mas também impõem penalidades severas àqueles que apoiam esses grupos militantes.
Marco Rubio, que lidera a iniciativa, comentou sobre as designações no Twitter. Ele afirmou: “Hoje, aproveitando o histórico compromisso do @POTUS em erradicar a campanha de violência política da Antifa, o Departamento de Estado designou quatro grupos Antifa como Organizações Terroristas Estrangeiras e Terroristas Globais Especialmente Designados.”
Rubio reafirmou que “os Estados Unidos continuarão a usar todas as ferramentas disponíveis para proteger nossa nação contra esses grupos terroristas anti-americanos, anti-capitalistas e anti-cristãos”. A designação ocorre meses após o Presidente Trump ter classificado o movimento Antifa como uma “organização terrorista doméstica”.
Ações do presidente Trump
“Eles [Antifa] têm sido muito ameaçadores para as pessoas, mas nós seremos mais ameaçadores para eles, muito mais do que eles já foram conosco, e isso inclui as pessoas que os financiam”, declarou Trump. Além disso, ele comentou: “Se eles fizerem isso, estarão em sérios problemas. Portanto, vamos investigar com muita seriedade as pessoas que financiam essas operações”.
A Antifa é um termo abrangente que se refere a grupos militantes de extrema esquerda que confrontam ou resistem a nazistas e supremacistas brancos em protestos. O presidente já caracterizou o movimento como um “desastre radical da esquerda”.
A nova designação permite ao Departamento de Justiça processar pessoas que prestem apoio material a entidades na lista de terrorismo, mesmo que esse apoio não resulte em violência. A ordem executiva do presidente Trump acusou a Antifa de usar “meios ilegais para organizar e executar uma campanha de violência e terrorismo em todo o país” com o objetivo de tentar derrubar o governo federal.
