Brasil, 14 de novembro de 2025
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Advogada é investigada por fraudes de R$ 7 milhões no FGTS

Imagens revelam encontro da advogada Joana Prado com gerente suspeita de esquema fraudulento em agência no Rio.

A operação que investiga um esquema de fraudes no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ganhou novos contornos após a divulgação de imagens de circuito interno de uma agência na Zona Sul do Rio de Janeiro. As imagens mostram a advogada Joana Prado reunindo-se com a então gerente Gladys Mclaughlin, alvo de busca e apreensão realizada na última quinta-feira, 13. Há suspeitas de que Joana esteja no comando de um esquema que lesou em cerca de R$ 7 milhões jogadores, ex-jogadores e técnicos de futebol.

A operação “Fake Agents” e suas repercussões

A Polícia Federal deflagrou a operação “Fake Agents” para investigar a atuação de falsos agentes que se apresentavam como representantes de jogadores. O foco são fraudes envolvendo saques indevidos de benefícios, principalmente do FGTS. A ação gerou grande repercussão no meio esportivo, levando ao questionamento sobre as práticas de gestão e a proteção de atletas e ex-atletas no Brasil.

A importância do FGTS para jogadores e ex-jogadores

O FGTS é um direito trabalhista fundamental para os trabalhadores brasileiros, incluindo aqueles que atuam no esporte. Entretanto, a complexidade das relações de trabalho e a falta de regulamentação clara para agentes esportivos no Brasil abrem brechas para ações fraudulentas, como a que está sendo investigada. Jogadores, ex-jogadores e técnicos são frequentemente vulneráveis a esse tipo de golpe, o que torna essencial a fiscalização e a atuação rigorosa das autoridades competentes.

Joana Prado e Gladys Mclaughlin: a conexão suspeita

As imagens do circuito interno revelam a interação entre Joana Prado e a gerente Gladys Mclaughlin, ocorrida em um momento crucial para a investigação. Mclaughlin foi alvo de mandados judiciais em virtude de suas atividades na agência, enquanto a advogada também enfrenta a possibilidade de responsabilização por sua suposta participação no esquema. A ligação entre as duas levanta suspeitas sobre a colaboração ativa na facilitação de saques irregulares.

Os impactos das fraudes no meio esportivo

As fraudes relacionadas ao FGTS não afetam apenas os atletas individualmente, mas também geram um clima de desconfiança em toda a indústria do esporte. A percepção de que jogadores podem ser explorados ou enganados mina a credibilidade de agentes e representantes, que deveriam atuar em benefício de seus clientes. É necessário um esforço conjunto para restaurar a confiança e garantir que os direitos dos atletas sejam respeitados.

Próximos passos na investigação

Enquanto a operação avança, a expectativa é que novas provas sejam coletadas e que outros envolvidos no esquema de fraudes sejam identificados. A operação “Fake Agents” traz à tona a urgência de uma reforma na regulamentação dos agentes esportivos, bem como a necessidade de maior proteção aos atletas. A trajetória de atletas e ex-atletas pode ser seriamente impactada por esse tipo de crime, que não só lesiona financeiramente, mas também compromete o futuro profissional desses indivíduos.

Conclusão: proteção e conscientização são fundamentais

A investigação sobre fraudes no FGTS, como a mencionada no caso de Joana Prado e Gladys Mclaughlin, enfatiza a importância de um suporte robusto para jogadores e ex-jogadores. Além da repressão a crimes dessa natureza, é imprescindível que haja programas de conscientização e educação financeira, assim como medidas proteção mais eficazes para evitar abusos e fraudes no futuro. Somente através de uma abordagem proativa e colaborativa é que se poderá garantir um ambiente seguro e justo para todos os profissionais do esporte no Brasil.

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