Brasil, 13 de novembro de 2025
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Governo amplia linhas de crédito para empresas afetadas por tarifas norte-americanas

Apoio financeiro do governo se estende agora também aos fornecedores de exportadoras impactadas pelas sobretaxas dos EUA

O governo federal anunciou nesta terça-feira (13) a ampliação do programa de linhas de crédito de R$ 30 bilhões, inicialmente destinado às exportadoras afetadas por uma sobretaxa de 40% imposta pelos Estados Unidos. Agora, as fornecedoras dessas empresas também poderão acessar os financiamentos, visando fortalecer toda a cadeia produtiva.

Expansão do apoio às cadeias produtivas

A medida aumenta o alcance do socorro financeiro ao permitir que fornecedores acessarem os recursos caso, entre julho de 2024 e junho de 2025, tenham pelo menos 1% do faturamento derivado de fornecimentos às exportadoras impactadas pelas tarifas norte-americanas, que representam 5% ou mais do faturamento dessas empresas.

Segundo a resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o objetivo é evitar o estrangulamento das cadeias produtivas e garantir que os efeitos das linhas de apoio beneficiem não só as exportadoras diretas, mas também seus fornecedores.

Revisão nas taxas de remuneração

Outro ajuste recente concerne às taxas de remuneração do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que passaram a variar de 1% a 6% ao ano, de acordo com o porte da empresa e a finalidade do financiamento. As mudanças entram em vigor após a publicação da resolução, buscando tornar os créditos mais acessíveis e ajustados às necessidades das empresas.

Participação do colegiado do CMN

O Conselho Monetário Nacional, órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, foi o responsável por aprovar as novas condições do programa de apoio financeiro.

Impacto esperado para a economia brasileira

A ampliação das linhas de crédito almeja mitigar os efeitos das tarifas norte-americanas sobre o setor exportador brasileiro, além de fortalecer a competitividade das empresas nacionais frente às adversidades do mercado internacional. Segundo especialistas, as medidas podem contribuir para a manutenção de empregos e o estímulo à retomada do crescimento econômico.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa do Globo.

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