Brasil, 12 de novembro de 2025
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Inflação na Argentina sobe 2,3% em outubro, antes das eleições legislativas

Preços ao consumidor aumentaram 2,3% em outubro, enquanto a moeda se desvalorizou cerca de 4,5%, refletindo a turbulência política e econômica

A inflação na Argentina atingiu 2,3% em outubro, acima dos 2,1% registrados em setembro, conforme dados do governo divulgados nesta quarta-feira. A desaceleração da moeda, que se desvalorizou aproximadamente 4,5% no mês, teve impacto direto nos preços ao consumidor, principalmente em alimentos, bebidas, transporte e habitação.

Contexto eleitoral e impactos na moeda argentina

No fim de outubro, o partido de Javier Milei venceu a eleição legislativa, revertendo os resultados de setembro e garantindo uma ampla margem de vitória. A derrota expressiva nas eleições locais em setembro havia levado investidores a trocar pesos por dólares, alimentando uma desvalorização de cerca de 4,5% na moeda nacional.

Apesar dessas tensões, a vitória de Milei estabilizou a moeda e provocou uma queda nos títulos do governo, que dispararam após o resultado da eleição. O Tesouro dos Estados Unidos também interveio, comprando pesos no mercado local para conter a desvalorização, por meio de uma linha de swap de US$ 20 bilhões.

Principais fatores para o aumento de preços

Segundo dados oficiais, alimentos e bebidas lideraram o avanço inflacionário, seguidos pelos custos de transporte e habitação. A desaceleração do peso, impulsionada pela postura fiscal e monetária mais rígida adotada pelo governo de Milei, tem contribuído para reduzir a transmissão da depreciação cambial aos preços ao consumidor.

De acordo com uma pesquisa do Banco Central com economistas, a expectativa para o fim do ano é de uma inflação anual de 29,6% e crescimento econômico de 3,9%.

Perspectivas econômicas e ciclo eleitoral

Após um período de turbulência, o cenário econômico argentino mostra sinais de estabilização, apesar de o país ainda enfrentar alta inflação. A busca por equilíbrio fiscal e a firmeza na política monetária apontam para uma fase de consolidação econômica que deve influenciar os próximos meses.

Especialistas reforçam que a atuação do governo e o clima político terão impacto decisivo na trajetória da inflação e na valorização do peso, influenciando as perspectivas de crescimento econômico no médio prazo.

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