Entre janeiro e outubro de 2024, a Alemanha, segunda maior cliente do café brasileiro, reduziu suas importações em 35,4%, indicando uma mudança significativa na demanda global pelo produto, de acordo com dados recentes. No mesmo período, a Itália também apresentou queda de 19,7%, enquanto o Japão registrou um aumento de 18,5%. A Bélgica teve uma queda expressiva de 47,5% nas compras de café brasileiro.
Impactos do desempenho de países importadores
A diminuição nas importações da Alemanha, principal destino do café brasileiro na Europa, reflete, possivelmente, fatores econômicos e tarifários que influenciam a demanda do produto no mercado europeu. “A redução das compras alemãs pode estar relacionada a questões tarifárias ou mudanças nas preferências de consumo”, explica João Costa, especialista em comércio exterior.
Contexto internacional e tarifário
Segundo informações disponíveis, medidas tarifárias adotadas pelo governo americano também têm impacto na exportação do café brasileiro. Conforme o setor, as tarifas elevadas derrubaram as importações de café brasileiro pelos Estados Unidos em mais de 50%, embora haja esforços para isentar o produto, segundo indica o setor.
Perspectivas para o mercado de café brasileiro
As recentes mudanças nas importações podem trazer reflexos na economia do setor cafeeiro, que busca novos mercados e estratégias para ampliar suas exportações. Além disso, negociações internacionais e ajustes tarifários serão fundamentais para a recuperação do mercado brasileiro de café.
Enquanto isso, o Brasil mantém sua posição como um dos maiores produtores e exportadores globais de café, sendo essencial continuar diversificando os destinos e fortalecendo acordos comerciais para valorizar ainda mais a commodity nacional.


