Impacto ambiental das escolhas alimentares
De acordo com o estudo, as emissões totais de gases de efeito estufa, considerando a produção dos alimentos, caíram de 3,8 kg para 2,1 kg diários, uma redução de 46%. Além disso, o consumo de água e uso de terra também diminuiu significativamente: 33% menos terra e 7% menos água na dieta vegana.
Esse dado reforça evidências anteriores de que a indústria de carne e laticínios é responsável por uma parcela expressiva das emissões globais, entre 12% e 19%. Segundo o relatório, o setor de carnes representa quase 60% das emissões relacionadas aos alimentos.
Nutrição equilibrada sem carne
Os autores destacam que uma dieta baseada em plantas não compromete a ingestão de nutrientes essenciais. Os menus analisados atenderam aos requisitos nutricionais e apresentaram maior teor de fibras na versão vegana. Contudo, suplementação de vitaminas D, B12 eiodo pode ser necessária para quem adota esse perfil alimentar.
Para uma alimentação vegana equilibrada, por exemplo, é indicado substituir o leite de soja por 250 mL de bebida vegetal, trocar carnes por soja texturizada e seitan, além de incluir ingredientes como sementes de linhaça e lentilhas nas refeições.
Pequenas mudanças também fazem diferença
Segundo Noelia M. Rodríguez Martín, uma das pesquisadoras, não é preciso adotardietas totalmente veganas para contribuir com a redução do impacto ambiental. “Cada passo na direção de uma alimentação mais baseada em plantas ajuda a diminuir emissões e economizar recursos naturais”, afirmou em nota oficial.
O estudo reforça que ajustes simples, como trocar carnes por peixes ou leguminosas, podem produzir melhorias significativas na pegada de carbono da dieta, promovendo benefícios à saúde e ao planeta.
Perspectivas futuras
Especialistas recomendam que consumidores se informem sobre alternativas sustentáveis e busquem incorporar mais alimentos vegetais nas refeições diárias, contribuindo para um futuro mais saudável e sustentável.


