A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), pediu à justiça a prorrogação do inquérito que investiga crimes de corrupção e desvio de dinheiro público que tem como acusados empresários, ex-parlamentares municipais, sendo chefiado por Suelene Pessoa, mais conhecida por Sol Pessoa, ex-assessora de gabinete do ex-prefeito Dr. Pessoa.
A investigação iniciou há cerca de um mês, quando a polícia deflagou a Operação Gabinete de Ouro, quando foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária para investigar supostos atos ilegais praticados na gestão de Dr. Pessoa em Teresina. Um dos presos era Sol Pessoa, que teria chefiado o esquema de desvio de verba entre os anos de 2021 e 2024. Além dela, outras três pessoas foram presas, todos empresários.
O delegado Ferdinando Martins, coordenador da DECCOR, afirmou que pediu a prorrogação da investigação porque ainda há muito material a ser investigado.
“Tem ainda muita coisa para ser analisada, além da confrontação de dados que precisa ser minuciosamente feita. Tudo isso demanda mais tempo e só há um jeito de atender a esta necessidade: é pedindo a prorrogação do prazo do inquérito”, explicou o delegado Ferdinando Martins, coordenador da DECCOR.

Relembre o caso
A Polícia Civil, por meio do Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR) deflagrou a Operação Gabinete de Ouro, com o objetivo de investigar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro dentro da Prefeitura de Teresina na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.
De acordo com a Polícia Civil, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão na capital piauiense.
Conforme a Polícia Civil, foram presos Suelene Pessoa, conhecida como Sol Pessoa — sobrinha do ex-prefeito Dr. Pessoa —, Marcus Almeida de Moura, Mauro José de Sousa e Rafael Thiago Teixeira Ferreira. Eles são apontados pela Polícia Civil como integrantes de um grupo que teria se beneficiado de um esquema de desvio de recursos públicos e cobrança de propinas dentro da administração municipal.




