Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Celso Sabino afirma que seria covardia abandonar ministério do Turismo

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca a importância de permanecer no cargo mesmo sob pressão política.

Após assegurar sua permanência no ministério do Turismo, em meio à intensa disputa entre o União Brasil e o governo federal, Celso Sabino destacou que seria uma “grande covardia” deixar o cargo neste momento. Essa declaração foi feita durante sua participação no Fórum Esfera, realizado em Belém (PA), evento que discute questões climáticas e ambientais à véspera da COP30. Sabino reforçou que a decisão de continuar no governo exige coragem, principalmente em tempos difíceis para o turismo no Brasil.

A importância da responsabilidade pública

Durante sua fala, Sabino enfatizou a necessidade de responsabilidade de qualquer homem público nos desafios enfrentados atualmente pelo Brasil. Ele afirmou: “Seria uma grande irresponsabilidade de qualquer homem público nesse momento que a gente está vivendo no Brasil do turismo, em Minas Gerais, em São Paulo, Rio de Janeiro, especialmente aqui no Estado do Pará”. A frase evidencia não apenas seu compromisso com a administração pública, mas também sua determinação em enfrentar as adversidades.

Conflito interno no União Brasil

Apesar de estar à frente do ministério, Sabino se depara com um cenário político conturbado. Ele descumpriu a determinação do União Brasil para deixar o governo federal e comentou que sua situação no partido tornou-se “insustentável”. Recentemente, as atividades da legenda foram suspensas por 60 dias e um processo de expulsão foi iniciado contra ele. “A gente tem uma grande liderança no estado (Pará) por esse partido e ao nível nacional também nós temos muitos amigos, mas eu acredito que ficou realmente insustentável a minha permanência nesse partido”, disse em entrevista concedida à CNN Brasil.

Defesa da sua posição e enfrentamento dos desafios

Sabino descreveu a intervenção sofrida no diretório estadual como uma “violação muito grande” e afirmou que se defenderá com “peito aberto” e “cabeça erguida”. A nova situação exige dele não apenas habilidade política, mas também uma postura firme em sua defesa e pelo bem do ministério. Sua postura pode ser vista como uma tentativa de manter a integridade e os objetivos do ministério do Turismo no contexto atual.

Resultados positivos no turismo brasileiro

Neste cenário desafiador, Celso Sabino também trouxe notícias encorajadoras: de janeiro a setembro de 2025, o Brasil atraiu 7.099.237 turistas internacionais, um número recorde que supera em 45% o total do mesmo período do ano anterior. A meta de receber 6,9 milhões de visitantes foi superada, e ele expressou confiança em que também a meta de 2028, que prevê 10 milhões de turistas, será alcançada. “Superamos com grande maestria a síndrome de vira-lata do Brasil. Pessoas já enxergam as belezas daqui”, afirmou o ministro, destacando a mudança na percepção externa sobre o Brasil como destino turístico.

A COP30 e a importância de Belém

Outro ponto relevante abordado por Sabino foi a importância da COP30, que acontecerá em Belém. Ele mencionou que houve tentativas de mover a conferência para outro local devido a uma crise de hospedagem, mas destacou que, graças aos esforços do presidente Lula e do governador Helder Barbalho, a conferência vai ocorrer “100% em Belém”. Este grande evento internacional é uma oportunidade de mostrar o potencial turístico e ambiental da região e do país.

Em resumo, Celso Sabino se coloca como uma figura central na discussão sobre o futuro do turismo brasileiro, enfrentando não apenas pressões políticas internas, mas também ressaltando as conquistas do setor em um momento de transformação.

* O repórter viajou a convite do Grupo Esfera.

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