O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (18), reagindo às decisões de juros dos Estados Unidos e do Brasil na véspera, em uma negociação que refletiu expectativas de cortes nas taxas americanas e o cenário político nacional. A moeda americana opera em R$ 5,27, recuo de 0,53% ante o fechamento de ontem.
Fed confirma cortes de juros e impacto no mercado brasileiro
O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) confirmou as projeções de mercado e realizou seu primeiro corte de juros em 2025, sinalizando mais duas reduções ao longo do ano. Essa decisão contribuiu para uma pressão de queda no dólar, que, logo após a divulgação, chegou a ser negociado por R$ 5,27, embora tenha encerrado o dia estável a R$ 5,30.
Perspectivas de cortes no Brasil e influência no câmbio
Por aqui, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, sinalizando que um corte só deve ocorrer em 2026. Segundo analistas, a expectativa de que o Fed reduzirá mais juros nos EUA pressiona o câmbio, já que diferentes níveis de juros atraem investimentos internacionais para o Brasil, elevando a demanda por dólares.
Expectativas de política monetária e cenário eleitoral
O mercado também acompanha as expectativas eleitorais. Uma pesquisa divulgada nesta manhã pela Genial/Quaest mostrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente de todos os potenciais adversários em 2026, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, após condenação pelo Supremo Tribunal Federal. A leitura do mercado é que esse cenário político pode influenciar as cotações no curto prazo.
Contexto internacional e sinais de estabilidade
A dissidência solitária na decisão do Fed de cortar juros revelou unidade na política monetária americana, sob influência da administração Trump. Segundo especialistas, a continuidade do aperto monetário na maior economia do mundo deve manter o dólar confortável diante do cenário externo.
Impactos futuros no câmbio e na economia
Com a expectativa de novos cortes de juros pelo Fed, o dólar pode seguir pressionado para baixo, beneficiando o mercado brasileiro de câmbio e investimentos. Ainda assim, a manutenção da Selic elevada no Brasil mantém certa cautela entre investidores, que acompanham também o desenrolar do cenário político nacional.
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