Brasil, 17 de setembro de 2025
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Caças da Suécia interceptam aviões russos sobre o Mar Báltico

Interceptação de aeronaves russas marca aumento das tensões na Europa e reforço das defesas da OTAN na região.

Neste último episódio que aumentou as tensões entre Ocidente e Rússia, caças JAS 39 Gripen da Força Aérea Sueca interceptaram dois aviãoes de guerra russos SU-30 armados com mísseis supersônicos KH-31 sobre o Mar Báltico. O evento ocorreu em um contexto onde as demonstrações de força militar da Rússia, especialmente em relação à Polônia e seus vizinhos, têm gerado grande preocupação.

Incidente e importância da interceptação

A interceptação, realizada no último dia 11 de setembro, ressalta a prontidão da Força Aérea Sueca. Além dos caças Gripen, um avião de inteligência IL-20 também foi identificado na missão e rapidamente escoltado para longe da região, prevenindo possíveis ameaças. A Força Armada Sueca informou em uma atualização que “a Força Aérea Sueca está sempre em alerta”.

Este incidente se torna ainda mais significativo após a recente invasão de drones russos no espaço aéreo polonês, em 9 de setembro, e outras violações relatadas em território romeno e letão. Esses eventos têm alarmado vários países da região, levando a um aumento na atividade militar e coordenação entre aliados.

Aumento das defesas da OTAN na região

O contexto atual mostra a urgência da OTAN em reforçar a segurança em sua fronteira oriental. Após a série de incursões russas, como as filhas por drones, a organização respondeu com ações como a implementação de missões de segurança, incluindo o envio de caças F-16 da Dinamarca e aviões de combate adicionais de nações aliadas como França e Alemanha.

Em um comentário sobre a situação, Hamish de Bretton-Gordon, ex-coronel do Exército Britânico, afirmou que “a OTAN finalmente acordou”, referindo-se à necessidade de uma resposta mais firme frente às provações russas. Ele sublinhou que a falta de ação razoável permitiu à Rússia agir com mais ousadia na Europa.

Exercícios militares russos e inquietação na região

A situação se agrava com os exercícios militares “Zapad 2025” que estão sendo realizados na Bielorrússia, que incluem práticas de combate e bombardeios. Esses exercícios, onde membros da Força Aérea da Bielorrússia estão atuando em conjunto com as forças russas, são vistos como provocativos por vizinhos e aliados europeus, especialmente em um momento em que a guerra na Ucrânia continua.

Esses exercícios foram precedidos por um avanço militar significativo, com a mobilização de 40.000 tropas polonesas na fronteira com a Bielorrússia, algo que o Primeiro-Ministro polonês Donald Tusk classificou como necessário diante de uma “situação muito agressiva”. O fechamento temporário da fronteira com a Bielorrússia também foi realizado como medida preventiva.

Dados sobre o uso de drones

Além das preocupações com aeronaves de combate, o governo polonês elevou a urgência de resposta quanto a incursões aéreas, pedido para que a OTAN lute contra drones e mísseis nos céus da Ucrânia. Esta chamada à ação foi ecoada por estação promovida por vários líderes e especialistas, incluindo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que relatou um número alarmante de mais de 3.500 drones lançados na Ucrânia nos últimos dias.

A situação atual não apenas evidencia as tensões geopolíticas presentes, mas também a urgência em garantir a segurança dos países europeus limitados pelas ações russas. Enquanto a comunidade internacional observa, a resposta a essas provocações e a implementação de uma postura defensiva clara pela OTAN podem determinar a estabilidade da região nas próximas semanas.

Caças Gripen da Força Aérea Sueca interceptam aviões russos

Caças Gripen da Força Aérea Sueca interceptam aviões russos armados com mísseis KH-31.

Com a escalada das tensões na região, é vital que os países aliados permaneçam vigilantes e prontos para agir em conjunto, sempre que necessário, para garantir a paz e a segurança na Europa, evitando um possível conflito armado.

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