Brasil, 20 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Gestores ajustam carteiras em meio à tensão política e alta dos juros

Investidores já começam a reequilibrar suas estratégias diante de riscos globais, alta da Selic e incertezas políticas no Brasil e nos EUA

Gestores de investimentos estão ajustando suas carteiras para enfrentar os desafios de um cenário marcado por tensões geopolíticas, juros elevados e instabilidade política no Brasil. Com o Federal Reserve e o Congresso brasileiro elevando os esforços para controlar a inflação, esses movimentos trazem orientações importantes para quem busca proteção e rentabilidade.

Como lidar com os riscos de curto prazo?

Especialistas recomendam manter o foco no médio e longo prazo, mesmo diante das turbulências atuais. Segundo Carlos Machado, estrategista-chefe do Bradesco Global Private Bank, o essencial é analisar os eventos econômicos com perspectiva, afastando-se da volatilidade de curto prazo para preservar o patrimônio.

Victor Natal, estrategista do Itaú BBA, reforça que é fundamental entender o impacto real de eventos como os aumentos de juros e tensões comerciais. “Investir é uma estratégia de longo prazo, que garante preservação do capital e poder de compra”, afirma.

Como diversificar e escolher bons investimentos?

Para aproveitar as oportunidades mesmo em tempos difíceis, os especialistas apontam a importância de uma avaliação detalhada dos ativos, levando em conta fatores microeconômicos e macroeconômicos. Segundo Natal, a análise da saúde financeira das empresas e do setor ajuda a identificar boas opções no mercado de ações, fundos imobiliários e debêntures.

Ao mesmo tempo, indicadores como inflação, juros, câmbio e o cenário internacional devem orientar a decisão de investimentos, levando em consideração a convergência entre esses aspectos com o perfil de risco do investidor.

O que esperar do cenário à frente?

O ambiente de juros altos, com a Selic atingindo 15% ao ano, favorece os investimentos em renda fixa, sobretudo os pós-fixados. Cristiano Castro, diretor da BlackRock, destaca setores com potencial de valorização, como inteligência artificial, energia, semicondutores, criptoativos e biotecnologia, que lideram as transformações econômicas globais.

Apesar das incertezas, o mercado observa com atenção os movimentos políticos e seus efeitos na inflação e na cotação do dólar, que podem impactar o cenário macroeconômico nos próximos anos.

Para entender melhor as estratégias adotadas pelos grandes investidores diante deste cenário, leia mais em este artigo do g1.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes