Para marcar os 50 anos do lançamento de “Tubarão”, a National Geographic lançou o documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story”, oferecendo uma visão inédita sobre as dificuldades na produção do filme. Aqui estão 23 curiosidades que aprendi assistindo ao especial.
O medo de Spielberg e o sucesso do filme
O diretor Steven Spielberg achava que “Tubarão” arruinaria sua carreira por estar atrasado e sem previsão de conclusão, acreditando que ninguém o contrataria novamente, segundo relatos do próprio cineasta. Apesar disso, Spielberg se apaixonou pelo roteiro, que ele descreveu como a história do “Leviatã do mar”.
A inspiração por trás de “Tubarão”
O autor Peter Benchley, que escreveu o livro, se inspirou ao capturar tubarões em Nantucket, refletindo sobre o que aconteceria se um tubarão permanecesse em um mesmo local. Albums de pesquisa de glance no processo criativo, incluindo vários títulos, culminaram na escolha final: “Tubarão”.
Design e efeitos especiais
Joe Alves projetou o famoso tubarão mecânico, inicialmente concebido com 32 pés de altura, mas Spielberg preferiu reduzir para 26 pés para dar uma aparência mais realista e assustadora. A criatura, carinhosamente apelidada de “Bruce” em homenagem ao advogado de Spielberg, foi alvo de inúmeras filmagens com o uso de imagens reais de tubarões selvagens, que o diretor solicitou para criar cenas mais autênticas.
Segredos do set e cenas marcantes
O elenco e os truques na água
Quase todo o elenco, exceto oito atores, era formado por moradores locais de Martha’s Vineyard, o que ajudou na naturalidade das cenas. Durante a morte do personagem do menino Alex Kintner, por exemplo, efeitos especiais como sangue artificial e atores manipulando o ator Jeffrey Voorhees foram utilizados para simular o ataque do tubarão.
O monólogo de Quint
A inspiradora e aterrorizante fala do personagem Quint, interpretado por Robert Shaw, sobre o incidente do USS Indianapolis, foi uma adição do roteirista Howard Sackler, que usou sua experiência naval. Spielberg não tinha conhecimento da história, mas a narrativa se encaixou perfeitamente no clima do personagem.
O impacto na cultura e os bastidores
Fidel Castro, surpreendentemente, considerou “Tubarão” uma metáfora sobre a corrupção do capitalismo, sendo sua avaliação uma das mais elogiosas ao filme. Além disso, uma cena de pânico na praia foi inspirada por um avistamento real de tubarão nas proximidades, reforçando os perigos genuínos das águas.
Desafios técnicos e trilha sonora
O filme enfrentou inúmeras dificuldades técnicas: cerca de 80% das vezes, o tubarão mecânico falhava devido à saliva salina que destruía os sistemas hidráulicos. A trilha de John Williams contribuiu para a aura de suspense, com uma composição que transmitia a sensação de uma fera implacável à solta.
Conservação e legado
Hoje, a última réplica do tubarão mecânico, conhecido como “Bruce”, pode ser vista no Museu de Cinema de Los Angeles, como um símbolo do impacto duradouro do filme. Spielberg, ao comentar a premiação de 1975, admitiu que votaria em “Um Estranho no Ninho” ao invés de “Tubarão” pelo Oscar de Melhor Filme.
Quer saber mais detalhes da produção? Assista ao documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story” no Hulu e compartilhe sua cena favorita de “Tubarão” nos comentários!
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