Na semana passada, o lançamento da nova série de reality show de Chip e Joanna Gaines, Back to the Frontier, no Magnolia Network, gerou debates sobre representatividade e valores religiosos. Chip não hesitou em responder às críticas recebidas após a exibição de um casal gay na atração, reforçando seu posicionamento de pluralidade e amor cristão.
Criticas e respostas de Chip Gaines
Um internauta afirmou que ficou triste por não poder mais assistir ao programa, alegando que a participação do casal LGBT contraria seus valores religiosos, e afirmou que os cristãos devem amar o pecador, mas não celebrar o pecado. Chip respondeu de forma direta: “Não seja triste… há muitas outras coisas por aí. Tenho certeza de que todos ficarão bem. MAS agradeço sinceramente pelo conselho de considerar críticas construtivas de coração.”
O episódio de Back to the Frontier está disponível na HBO Max, e a resposta de Chip reforça sua postura de tolerância e respeito às opiniões divergentes.
Contexto religioso e polêmicas anteriores
O casal, que é cristão devoto e se casou em 2003, é conhecido por sua postura conservadora. Em 2016, surgiu dúvida sobre a possibilidade de um casal LGBTQ+ participar do então popular Fixer Upper após declarações do pastor de sua igreja, que se posicionava contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A HGTV, emissora do programa, afirmou que não discrimina a comunidade LGBT, reforçando seu compromisso de inclusão.
Em 2021, Chip e Joanna negaram acusações de racismo e preconceito em entrevista ao Hollywood Reporter. Chip, que costuma assumir uma postura franca, afirmou que o preconceito só existe onde há intolerância: “É triste quando ‘não crentes’ nunca enfrentaram ódio até serem apresentados a um cristianismo moderno.”
Repercussão e futuro
A discussão acerca de representatividade em programas familiares continua, e Chip Gaines parece firme na defesa do amor universal, mesmo diante de críticas severas. A participação do casal gay na nova produção reforça uma mudança gradual na abordagem de produções que buscam refletir diferentes realidades, sem deixar de lado os valores pessoais dos protagonistas.
A expectativa é que esse tema continue em pauta, contribuindo para a reflexão sobre inclusão e liberdade religiosa na mídia brasileira e internacional.
