Brasil, 20 de julho de 2025
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Lupita Nyong’o fala abertamente sobre fibroides e pede mudança para mulheres

Na Fibroid Awareness Month, atriz compartilha sua experiência com fibroides uterinos e luta por mais pesquisa e conscientização

Durante o mês de julho, dedicado à conscientização sobre os fibroides uterinos, Lupita Nyong’o usou suas redes sociais para compartilhar sua batalha contra essa condição. Iniciativa ocorre pouco tempo após ela descobrir que tinha 30 fibroides e precisou de cirurgia para removê-los.

Conscientização e luta contra o silêncio

Através de uma postagem vulnerável no Instagram, a atriz de “Um Lugar Silencioso: Dia Um” revelou quando descobriu a condição e expressou sua decisão de não sofrer mais silenciosamente. Lupita destacou a alta prevalência dos fibroides, atingindo 80% de mulheres negras e 70% de mulheres brancas até os 50 anos, e criticou a normalização da dor relacionada ao período menstrual.

“Quando chegamos à puberdade, aprendemos que a dor no período é normal, e isso não é verdade”, afirmou. “Não podemos mais aceitar que esse sofrimento seja algo rotineiro e silencioso.”

Experiência com o diagnóstico e tratamento

Em seu relato, Lupita revelou que tinha 30 fibroides e passou por uma cirurgia para removê-los. Entretanto, ela foi surpreendida ao ser informada por seu médico que nada poderia ser feito para impedir que os tumores voltassem a crescer.

Segundo a Mayo Clinic, os fibroides são tumores benignos que podem variar de tamanhos pequenos, como uma ervilha, até tamanhos maiores, como um melão. A condição pode causar sintomas como dores intensas, períodos mais longos ou frequentes, constipação e desconforto durante o sexo.

Agenda de ações e advocacy

Comprometida em ampliar o entendimento sobre o assunto, Lupita revelou que se uniu ao Congresso dos EUA para editar um pacote de projetos de lei voltados aos fibroides, que visa ampliar recursos para pesquisa, melhorar o diagnóstico precoce, investigar as causas do câncer uterino e aumentar a conscientização.

Ela também lançou uma bolsa de estudos para promover propostas de tratamentos menos invasivos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das aproximadamente 15 milhões de pacientes nos Estados Unidos que sofrem com a doença.

Colega ação e esperança para o futuro

Lupita destacou a importância de que mais mulheres compartilhem suas experiências e de que a comunidade médica passe a tratar essa questão com maior atenção. “Nossos corpos não devem ser tratados como problemas inevitáveis, e a dor feminina não deve ser olhada como algo normal”, reforçou.

Para saber mais detalhes sobre a história de Lupita e acessar os recursos que ela disponibilizou, confira a postagem completa abaixo.

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