No mês de julho, dedicado à conscientização sobre os miomas uterinos, Lupita Nyong’o compartilhou sua experiência pessoal com a condição, destacando a importância de falar abertamente e lutar por mudanças.
O relato de Lupita sobre os miomas uterinos e a importância de conscientizar
A atriz de “Um Lugar Silencioso: Dia Um” usou suas redes sociais para revelar que descobriu possuir 30 miomas uterinos, que foram removidos por cirurgia. Contudo, ela ficou chocada ao saber que, após o procedimento, pouco poderia fazer para impedir que os tumores voltassem a crescer. Segundo a Mayo Clinic, os miomas são tumores benignos que podem variar de tamanho, causando sintomas como dores, períodos intensos ou irregulares, constipação e dores durante o sexo.
Fazer a voz das mulheres que sofrem em silêncio
Em sua publicação no Instagram, Lupita afirmou que, durante anos, ela aceitou a dor como parte do ciclo feminino. “Quando atingimos a puberdade, aprendemos que dor durante o período é normal. Mas isso não precisa ser assim”, destacou. “Precisamos acabar com o silêncio e a normalização da dor feminina.”
Compromisso com a pesquisa e políticas públicas
A atriz revelou que se juntou a várias mulheres no Congresso dos Estados Unidos para propor projetos de lei voltados ao financiamento de estudos sobre os miomas e suas causas, além de promover diagnóstico precoce e tratamentos mais eficientes. “Estamos lutando por uma maior atenção à saúde feminina e contra a negligência que muitas de nós enfrentamos”, afirmou Lupita.
Sintomas, causas e o impacto na vida das mulheres
De acordo com especialistas, os miomas são muito comuns, especialmente em mulheres negras, afetando cerca de 80% até os 50 anos, enquanto na população branca esse índice é de aproximadamente 70%. Lupita também destacou que os sinais podem variar bastante, muitas vezes confundidos com outros sintomas, dificultando a busca por diagnóstico adequado.
Iniciativas de pesquisa e avanços no tratamento
Para ampliar os estudos sobre a condição, Lupita anunciou o lançamento de uma bolsa de pesquisas que buscará desenvolver tratamentos minimamente invasivos, visando melhorar a qualidade de vida das milhões de mulheres afetadas nos EUA. “Chegou a hora de exigirmos mais atenção e cuidado”, concluiu.