Brasil, 9 de dezembro de 2025
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UE afirma que não será intimidada por ataques de Musk e Trump

A União Europeia deixou claro nesta terça-feira (5) que não se deixará intimidar pelos ataques de Elon Musk e Donald Trump às suas políticas regulatórias sobre as big techs. Teresa Ribera, chefe de concorrência do bloco, afirmou que a UE não aceitará subordinação e defenderá seus papéis na regulação do setor.

Posicionamento firme contra interferências externas

Durante evento em Bruxelas, Ribera ressaltou que a UE não aprecia as críticas dos Estados Unidos à sua atuação regulatória, considerada por ela uma interferência em assuntos soberanos. “Não vamos aceitar qualquer tipo de subordinação quanto à forma como desempenhamos nossos papéis”, declarou. “Vamos nos posicionar e defender aquilo que consideramos ser nosso dever.”

Críticas recentes de Musk e ataques de Trump

As declarações ocorrem após Elon Musk, CEO do X (antiga Twitter), criticar duramente a multa de €120 milhões (US$ 140 milhões) aplicada à plataforma por alegações de violação às leis de moderação de conteúdo. Musk também afirmou que a penalidade foi direcionada a ele pessoalmente, o que ele considerou “insano”.

Resposta de Musk às sanções da UE

Em uma mensagem na mesma rede social, Musk escreveu: “A multa contra o X veio entre anúncios de novas investigações de IA no WhatsApp, da Meta, e no Google, da Alphabet, por possíveis prejuízos à concorrência.” Ele acrescentou que a resposta não será apenas à UE, mas também aos indivíduos responsáveis pela ação.

Repercussões e impacto na relação com os EUA

As declarações de Musk e Trump intensificam a tensão entre EUA e União Europeia em relação às regulações de tecnologia. O presidente americano também mostrou-se insatisfeito com a multa, que considera uma “ação arbitrária”. Segundo especialistas, o episódio evidencia o embate em torno da regulação dos gigantes de tecnologia e a autonomia da UE nesse processo.

Contexto das investigações e multa

A multa aplicada à X ocorreu em meio a investigações sobre o uso de inteligência artificial pelo WhatsApp e Google, com suspeitas de práticas anticompetitivas. A UE reforça seu compromisso em fiscalizar e regular o setor de tecnologia, mesmo diante de pressões externas.

Perspectivas futuras

Especialistas apontam que a postura firme da UE deve continuar fortalecida, reafirmando sua independência na regulação do mercado digital e na defesa de suas leis. A relação com os EUA pode permanecer tensa enquanto esse conflito de interesses persistir.

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