Brasil, 9 de dezembro de 2025
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Mulher surda e muda denuncia estupro e roubo em Taubaté

Na última segunda-feira (8), uma mulher de 36 anos, que possui deficiência auditiva e de fala, denunciou à Polícia Civil ter sido estuprada, agredida e assaltada durante uma corrida de aplicativo em Taubaté, no interior de São Paulo. O relato chocante revela não apenas a violência vivida pela vítima, mas também as vulnerabilidades enfrentadas por pessoas com deficiência em situações cotidianas.

O ocorrido

Segundo informações do boletim de ocorrência, a mulher solicitou uma corrida pelo aplicativo no Mercadão de Taubaté. No entanto, ao entrar no veículo, o motorista mudou abruptamente a rota, levando a vítima a uma área rural desconhecida. Em um local isolado, conforme o relato da mulher, outros dois homens estavam à espera do motorista. Juntos, os três homens agrediram, estupraram e, por fim, roubaram a vítima, levando dinheiro, celular, bolsa, documentos e cartões.

Resgate e atendimento médico

Após o ato violento, os criminosos abandonaram a mulher em uma rua no bairro Padre Marcelo, em Caçapava, cidade vizinha a Taubaté. Por meio da linguagem de sinais ‘Libras’, a vítima conseguiu informar sua família sobre o ocorrido, que rapidamente a resgatou e a levou para o hospital. Ali, a mulher recebeu atendimento médico e passou por exames no Instituto Médico Legal (IML).

A condição da vítima

A vítima, que é surda e muda, se comunica apenas por Libras. Segundo a família, ela está extremamente abalada e debilitada emocionalmente após o traumatizante evento. O fato de depender da comunicação em linguagem de sinais torna ainda mais desafiador lidar com a situação, o que ressalta a importância de um suporte psicológico adequado para vítimas de crimes dessa natureza.

Investigação e responsabilização

O caso foi registrado como estupro e roubo qualificado, com o agravante de ter sido um crime cometido em grupo e com potencial uso de arma de fogo. A Polícia Civil está investigando o ocorrido e coletando evidências para levar os criminosos à justiça. A empresa de aplicativo 99, que foi utilizada na corrida, foi contatada pelo g1, porém não retornou até a publicação deste artigo. A situação coloca em pauta a responsabilidade dessas plataformas na segurança dos usuários.

A importância do apoio às vítimas

Este incidente ressalta a necessidade urgente de discussões sobre a segurança de mulheres, especialmente aquelas com deficiência, em situações vulneráveis. Organizações e movimentos sociais têm trabalhado incansavelmente para promover a conscientização e a prevenção da violência contra mulheres, enfatizando a importância de um suporte abrangente e acessível.

Além disso, profissionais de saúde mental pedem que as autoridades locais aumentem a proteção e o apoio a vítimas de agressões, a fim de que possam encontrar caminhos para a recuperação e, consequentemente, voltar a ter uma vida ativa e plena.

A sociedade como um todo deve se unir para criar ambientes mais seguros e inclusivos. A luta contra a violência deve ser um compromisso de todos, e a proteção das pessoas mais vulneráveis deve ser uma prioridade nas agendas políticas e sociais.

Esse caso em Taubaté não é uma ocorrência isolada e revela um problema estruturante que exige atenção imediata e ação eficaz. Que a justiça seja feita, e que histórias como a da mulher de 36 anos sejam cada vez mais raras, permitindo que todas as pessoas vivam sem medo de violência.

À medida que as investigações continuam, a comunidade aguarda por respostas e por medidas que previnam futuros crimes dessa natureza, fortalecendo o compromisso com a segurança e os direitos de todos os cidadãos.

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