O Grupo Abra, que administra as companhias aéreas Avianca e Gol no Brasil, anunciou na última segunda-feira (8/12) a intenção de realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos. A movimentação ocorre após o grupo divulgar que enviou a minuta com os termos da oferta à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador de valores mobiliários norte-americano.
Detalhes da oferta de ações nos Estados Unidos
Segundo o comunicado, divulgado a partir de Londres, a proposta está sob confidencialidade e os documentos foram enviados à SEC em novembro de 2023. “Tanto a oferta em si quanto o seu cronograma estão sujeitos às condições de mercado, outras considerações e à conclusão do processo de revisão da SEC”,
destacou o grupo.
A Abra alertou que a operação não é uma oferta de venda ou uma solicitação de compra de títulos, reforçando que a movimentação está sujeita às leis e regulações do mercado norte-americano. “Este comunicado de imprensa não constitui uma oferta de venda ou uma solicitação de oferta de compra de quaisquer títulos e não deverá constituir uma oferta, solicitação ou venda em qualquer jurisdição na qual tal oferta, solicitação ou venda seja ilegal antes do registro ou qualificação sob as leis de valores mobiliários dessa jurisdição”
, informou o grupo.
Contexto e próximos passos do grupo
Em outubro de 2023, o Grupo Abra já havia manifestado a intenção de abrir capital nos Estados Unidos. Essa iniciativa veio poucos dias após o anúncio de que o grupo pretende retirar a Gol, uma das principais companhias aéreas brasileiras, da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Impacto no mercado e expectativas
A estratégia de captar recursos através de um IPO nos EUA reforça a tentativa do grupo de diversificar suas fontes de financiamento e ampliar sua presença internacional. Analistas creem que essa movimentação pode fortalecer ainda mais a competitividade das marcas sob administração do Abra, especialmente em um cenário de recuperação do setor aéreo global.
Acompanhe as atualizações sobre essa operação, que ainda depende de aprovações regulatórias e das condições de mercado, para entender os próximos passos do grupo.
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