Brasil, 9 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Familiares de traficante Peixão são presos enquanto tentavam escapar para a Bolívia

Na tarde desta segunda-feira, 8 de dezembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou veículos transportando a mulher, três filhos e um sobrinho de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, um dos criminosos mais procurados pela polícia no estado do Rio de Janeiro. A abordagem ocorreu em Campo Grande, enquanto o grupo se dirigia à Corumbá, na fronteira com a Bolívia, evidenciando a tentativa de fuga do famoso chefe do Terceiro Comando Puro (TCP).

Detalhes da abordagem policial

Por volta das 12h, a PRF recebeu um alerta da Polícia Civil do Rio, que havia identificado a movimentação suspeita dos veículos. Os motoristas relataram que haviam sido contratados por um conhecido que reside na Bolívia para realizar o transporte dos passageiros, que incluíam a família do notório traficante. De acordo com as informações coletadas, eles haviam chegado ao Rio de Janeiro de avião, pernoitaram na cidade e, em seguida, seguiram para o Mato Grosso do Sul.

Apreensão de joias e a conexão com o tráfico

Durante a inspeção dos veículos, os agentes da PRF descobriram uma significativa quantidade de joias, muitas das quais apresentavam marcas associadas à quadrilha do Complexo de Israel. Essa área, que compreende bairros como Parada de Lucas, Vigário Geral, Cordovil, Cidade Alta e partes de Brás de Pina, é conhecida por sua relação com o tráfico de drogas e a criminalidade organizada. O sobrinho de Peixão, durante a fiscalização, tentou afirmar que era o verdadeiro dono das joias, mas a situação levantou suspeitas sobre o envolvimento da família com atividades ilícitas.

O paradeiro de Peixão e suas consequências

Enquanto os familiares foram detidos, o traficante Peixão não foi encontrado no local da abordagem. Sua ausência levanta perguntas sobre sua atual localização e sobre como ele está se articulando para fugir das autoridades. O caso destaca a relação entre traficantes e suas famílias, que muitas vezes se tornam cúmplices nas tentativas de evasão e no gerenciamento de bens ilícitos.

Repercussão na sociedade e nas forças de segurança

A prisão dos familiares de Peixão ocorreu em um momento em que as autoridades intensificam suas operações contra o tráfico de drogas e a criminalidade no Rio de Janeiro. A PRF e a Polícia Civil enfatizaram a importância de manter a pressão sobre grupos criminosos e de desarticular suas redes de apoio. Em resposta à operação bem-sucedida, a população tem demonstrado um apoio crescente ao trabalho das forças de segurança, clamando por uma ação mais contundente contra a criminalidade.

Além disso, essa situação também provoca discussões sobre a questão social que envolve as famílias de traficantes. Muitas vezes, as esposas e os filhos de líderes do crime se veem envolvidos em um ciclo de violência e crime, tornando-se, involuntariamente, parte de atividades ilegais. Tal narrativa levanta questionamentos sobre as necessidades de políticas públicas que abordem as raízes do problema e busquem oferecer alternativas para esses indivíduos.

Conclusão

A prisão dos familiares de Peixão é um recado claro para o crime organizado: as forças de segurança estão atentas e dispostas a agir. Enquanto as investigações continuam, a sociedade brasileira aguarda por mais ações que visem à contenção do tráfico de drogas e a promoção de um ambiente mais seguro para todos. Com a crescente atenção sobre grupos como o Terceiro Comando Puro, espera-se que a justiça seja feita e que ações efetivas sejam realizadas para desmantelar a estrutura criminosa que ainda persiste nas comunidades.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes