Brasil, 9 de dezembro de 2025
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Duas alunas do DF se destacam na Olimpíada Brasileira de Geografia

No Centro de Ensino Médio Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, duas alunas se destacaram na Olimpíada Brasileira de Geografia, realizada em Campinas (SP), ao conquistarem medalhas de bronze. Esse feito marca um momento histórico, pois é a primeira vez que estudantes de uma escola pública do Distrito Federal (DF) recebem prêmios nesta competição. As alunas Isadora Brito, de 17 anos, e Isabela Santos, de 16 anos, se prepararam intensamente, abordando temas cruciais como mudanças climáticas, proteção dos oceanos, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e conflitos geopolíticos.

O despertar para a geografia

A trajetória de Isadora na geografia começou desde cedo. Ela revela que, quando criança, tinha um interesse natural por conhecer as diferentes regiões do Brasil e outros países. A chance de participar da Olimpíada surgiu, e Isadora não hesitou: “Assim que a oportunidade apareceu, eu mergulhei de cabeça e me dediquei bastante para obter um bom resultado. Minha professora nos forneceu muitos conteúdos, inclusive vídeos que eu assistia enquanto fazia outras atividades em casa, como lavar louça ou preparar a comida”, conta ela, ressaltando a importância do apoio da escola.

Por sua vez, Isabela desenvolveu um interesse mais tardio pela geografia. Ao se preparar para a olimpíada, ela se deparou com questões sobre meio ambiente e políticas que nunca havia discutido antes. “Eu descobri uma paixão pela geopolítica, que é um tema pouco abordado nas aulas e conversas cotidianas. Porém, é fundamental porque afeta nossas vidas de maneiras que não imaginamos”, afirma Isabela.

A importância do suporte educacional

A professora Ilka Hostensky, que orientou as alunas, enfatiza que a missão da escola ultrapassa o simples repasse de conteúdos. “Mais do que ensinar geografia, nós ajudamos a Isabela e a Isadora a se tornarem cidadãs conscientes. Elas descobriram um mundo novo, especialmente na geografia política. Quando apresentamos a COP e outros temas, elas se mostraram surpresas e interessadas em aprender mais sobre esses assuntos”, explica Ilka, transmitindo seu orgulho pelo desenvolvimento das alunas.

De acordo com a direção do Centro de Ensino Médio Urso Branco, o sucesso das alunas foi resultado também do comprometimento em transformar “custos” em “investimentos” na educação. O diretor Dreithe Thiago Ribeiro destaca que a instituição implementou um laboratório de tecnologia avançada para apoiar a aprendizagem. “Essa experiência ficará marcada na vida delas. Ao invés de apenas um gasto para a escola, conseguimos fazer um investimento profundo em sua educação, e isso renderá frutos para o futuro delas”, comenta o diretor.

Medalha e aprendizado como legado

A entrega das medalhas foi um momento de grande emoção. A professora Ilka expressou sua alegria ao ver as alunas recebendo os prêmios: “A medalha é a síntese do nosso trabalho. O que realmente importa é o conhecimento que elas adquiriram e as transformações que isso trouxe para suas vidas. Ver essa felicidade é impagável”, afirma com um sorriso.

As histórias de Isadora e Isabela vão além de suas conquistas individuais; elas representam a força de jovens talentos em uma escola pública. Seu desempenho na Olimpíada Brasileira de Geografia não apenas é um motivo de celebração, mas também serve como um incentivo para que mais estudantes se engajem em temas relevantes e se tornem agentes de mudança em suas comunidades.

Para saber mais sobre iniciativas e conquistas na educação no DF, fique atento às notícias em nossa plataforma.

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