Brasil, 9 de dezembro de 2025
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Companhias aéreas globais devem atingir lucro recorde de US$ 41 bilhões em 2026

As companhias aéreas globais devem alcançar um lucro recorde de US$ 41 bilhões em 2026, impulsionadas principalmente pela Europa e pela forte recuperação do setor, mesmo diante de desafios como restrições de capacidade, altos custos e tensões geopolíticas, segundo previsão da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A expectativa é que o setor registre receita de aproximadamente US$ 1,05 trilhão, com cerca de 5,2 bilhões de passageiros voando ao redor do mundo.

Perspectivas de crescimento e desafios do setor aéreo

Apesar dos lucros elevados, a cadeia de suprimentos enfrenta dificuldades, incluindo escassez de pilotos, problemas nos motores de aeronaves e aumento nos custos trabalhistas, que limitam a expansão das companhias aéreas. De acordo com a IATA, as tensões na cadeia de suprimentos e o aumento nos custos regulatórios continuam a impactar o setor, mesmo com a previsão de lucros históricos.

Lucros regionais e fatores influenciadores

A Europa deve liderar os lucros com US$ 14 bilhões, graças ao gerenciamento disciplinado de capacidade e a taxas elevadas de ocupação, além do crescimento de companhias de baixo custo impulsionado pelo turismo interno. “Vemos a Europa ultrapassando os Estados Unidos em ganhos absolutos”, afirmou Willie Walsh, CEO da IATA, em entrevista à Bloomberg Television. “O enfraquecimento do dólar também favorece as companhias que não têm receita em moeda americana.”

Mercado americano e impactos políticos

Nos Estados Unidos, o lucro projetado é de US$ 11,3 bilhões, embora a expansão seja limitada por restrições de capacidade, escassez de pilotos e aumento nos custos operacionais. Problemas na cadeia de suprimentos e o impacto de tarifas e conflitos internacionais, como as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, também elevam os custos do setor.

Consolidação e investimentos futuros

Apesar do otimismo, o setor enfrenta dificuldades na obtenção de novas aeronaves devido ao acúmulo de pedidos na Boeing e Airbus, o que limita a oferta e força as companhias a operarem jatos mais antigos por mais tempo. A demora na certificação de novas aeronaves também é apontada como um fator que pode impactar o crescimento.

Iniciativas e inovação no setor

Recentemente, a controladora da Gol, companhia aérea brasileira, realizou um registro preliminar para uma oferta de ações nos Estados Unidos, enquanto a BNDES aprovou um empréstimo de R$ 200 milhões para a Eve, startup de veículos voadores da Embraer, refletindo o movimento de inovação tecnológica no mercado aeroviário.

Próximos passos e expectativas

Apesar do otimismo, especialistas alertam que as restrições de oferta e os custos elevados deverão persistir além do curto prazo. A indústria aérea global prevê avanços à medida que a cadeia de suprimentos se normaliza e novas aeronaves entram em operação, fortalecendo o crescimento sustentável do setor.

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